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8 de março: dia de luta e reivindicações das mulheres por igualdade de direitos

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Redação

08/03/2012 00:00
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Por Maria Amélia Santos Alencar

O objetivo principal  da data é discutir o papel da mulher na sociedade atual, para tentar diminuir e, quem sabe,  um dia terminar, com a violência, o preconceito e a desvalorização da mulher.

Nesses 102 anos muito se conquistou, como o direito de votar e ser votada, inserção no mercado de trabalho, entre outros, a conquista da Lei Maria da Penha. Porém, a desigualdade entre homens e mulheres ainda persiste e se colocam como desafio e motivação na elaboração de politicas públicas.

Segundo pesquisa da Perseu Abramo, as mulheres sao discriminadas no mercado de trabalho, não são valorizadas, ganham menos que o os homens exercendo o mesmo cargo, elas trabalham mais e ganham menos, sofrem com salários baixos e jornada excessiva de trabalho.  Os cargos de chefia sempre são ocupados por homens, que tiram das  mulherese aoportunidade de ocupar cargos que as levariam a ascensão profissional.

Nos espaços de poder a presença das mulheres ainda é minoria.  Mesmo sendo quase 52% da população, a representatividade no Executivo e Legislativo, não ultrapassa os 10% e no Judiciário é de 15%. Mas as mulheres estão mudando a sua história e levarão o País a mudar com elas.

Eleger uma mulher presidenta do Brasil foi uma grande conquista social das mulheres, termos 10 mulheres no ministério é outra conquista. E no último dia 06, Carmem Lúcia foi eleita presidente do TSE, a primeira mulher no Brasil a comandar as eleições neste ano.

A presença igualitária das mulheres nos espaços de poder é um pressuposto para a democracia, que nos incentiva a continuar a luta pela ocupação desses espaços.

O papel da Coordenadoria dos Direitos da Mulher é articular junto as Secretarias,  políticas públicas para  garantir uma vida com mais autonomia, dignidade e igualdade para as mulheres da cidade.

As politicas públicas de gênero tem que ser implantadas em todo o Brasil.  Aqui em Taboão da Serra, algumas dessas políticas ja foram implantadas, graças ao Governo Municipal   que  ousou  um novo olhar sobre a mulher.

Conquistas como a implantação do Centro de Referência da Mulher em Situação de Violência; titularidade feminina do imóvel no programa de Regularização Fundiária; Centro de Referência de Saúde da Mulher; campanhas permanentes no combate à violência, ao câncer de mama e colo de útero; cursos de capacitação e inclusão da mulher no mercado de trabalho são exemplos de políticas públicas, que são compromissos diários do governo municipal no combate a todas as formas de discriminação contra as mulheres.

Sabemos que temos muitos desafios pela frente, entre eles quero destacar o enfrentamento da violência contra a mulher, este requer um trabalho em rede que envolve comprometimento das tres esferas do poder e da sociedade. O municipio hoje  tem um serviço especializado para a mulher em situação de violência que funciona das 8h00 às 19h00 de segunda a sexta-feira, com profissionais capacitadas e  sensibilizadas à causa, mas isso só não basta.

O Estado precisa fazer a sua parte, como implantar o Juizado de Violencia Doméstica; melhorar as estruturas da Delegacia da Mulher e proporcionar um melhor acolhimento; construir casas abrigos e implantar o serviço de ressocialização do agressor.
As mulheres taboanenenses esperam do próximo Governo Municipal a continuidade e melhorias dessas políticas públicas, com a manutenção e ampliação dos serviços existentes.

A Coordenadoria dos Direitos da Mulher
Centro de Referência da Mulher em Situação de Violência
Praça Miguel Ortega, 506 – Parque Assunção – Taboão da Serra
Tel. 4788-5660 / 4788-5378
e-mail: direitodamulher@taboaodaserra.sp.gov.br
 


Maria Amélia Santos Alencar é coordenadora dos Direitos das Mulheres em Taboão da Serra

 

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