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14 Policiais Militares são indiciados por suspeita de formar grupo de extermínio
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A Seccional de Taboão da Serra concluiu o relatório que investiga a morte de quatro rapazes em Itapecerica que são atribuídas a um suposto grupo de extermínio formado por Polícias Militares do 37º Batalhão, de São Paulo. Os corpos de quatro homens foram encontrados com as cabeças e membros decepados em ações do grupo que ficou conhecido como Higlanders.
Dos 14 policiais militares indiciados, estão soldados, subtenentes e sargentos, além de um oficial. O grupo está preso no Presídio Militar Romão Gomes, na capital paulista. O relatório final que concluiu as investigações afirma que o grupo agia como um “esquadrão da morte”.
As investigações foram conduzidas pelo delegado Pedro Arnaldo Buk Forli, responsável pelo Setor de Homicídios da Seccional de Taboão. Em um dos casos, o deficiente mental Antonio Carlos da Silva Alves, foi visto por familiares entram em uma viatura da Polícia Militar no Capão Redondo e dois dias depois foi encontrado morto em Itapecerica da Serra.
A defesa dos policiais alega que a viatura do 37º Batalhão, que supostamente teria sido usada na abordagem dos rapazes estava estacionada no quartel na hora em que Alves foi levado. Neste caso, nove policiais militares estão sendo acusados de terem participado do crime.
A promotora do Ministério Público Militar, Eliana Passarelli, que cuida do caso disse na época da investigação dos crimes que a intenção ao cortar a cabeça, mãos e pés é dificultar o reconhecimento dos corpos.
“Eles fazem isso para dificultar a identificação. A prisão deles já poderia ter sido pedida três meses atrás, mas tivemos de esperar o resultado do DNA da vítima, o que sempre demora. Familiares e testemunhas já tinham reconhecido o corpo, por causa da roupa e outras marcas, mas foi necessário o DNA”, explicou.