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As tarifas dos ônibus intermunicipais das três regiões metropolitanas do Estado serão reajustadas a partir da próxima segunda-feira, dia 9. O reajuste anual segue orientação da Secretaria dos Transportes Metropolitanos. Em Taboão da Serra e região o aumento da passagem será de 7,45%.
Segundo a EMTU (Empresa Metropolitana de Transporte Urbano) o reajuste da tarifa em fevereiro “é uma política que permite ao usuário dos meios de transporte programar seus gastos com a informação prévia e tem como objetivo equacionar as despesas com custeio e manutenção da rede”.
O cálculo das novas tarifas levou em conta a evolução dos custos do setor de transporte coletivo dos últimos 12 meses, que inclui componentes específicos como óleo diesel e lubrificantes que apresentaram alta de 11,54%, material rodante (veículos) que aumentou 7,02% e mão-de-obra com variação de 8,5%. O peso destes itens no cálculo do custo do transporte é de 43% para mão-de-obra, 22% para combustíveis, 19% para veículos e peças e 16% para os demais.
Para o cozinheiro Edvanio Souza, morador do Pq. Marabá, o reajuste da tarifa não acompanha a qualidade dos ônibus. "Vou de pé, todos os dias até Pinheiros, onde ue trabalho. Na volta é a mesma coisa, acho que o preço é muito caro para andar de pé", afirma.
A tarifa dos ônibus circulares já havia sido reajustada no dia 1º de janeiro. O aumento de 15% nas passagens dos ônibus municipais determinado pela prefeitura aconteceu depois de dois anos sem reajustes. A tarifa passou de R$ 2,00 para R$ 2,30. O último aumento havia sido em janeiro de 2007 e segundo a prefeitura o aumento estava previsto no contrato com a empresa Pirajuçara, que presta o serviço na cidade. As peruas, que trabalham no sistema complementar, também reajustaram a tarifa.
Veículos novos
Nos últimos 12 meses houve a inclusão de ônibus novos no sistema. Na região metropolitana da Grande São Paulo, durante os dois anos de concessão em quatro áreas de operação foram incluídos 383 ônibus zero quilômetro.
O poder público determina a grade tarifária para as extensões das linhas, mas historicamente, a tarifa praticada pelas operadoras, em parcela significativa das linhas, é abaixo do estabelecido. Em 2008, na região metropolitana da Grande São Paulo, 42% das linhas comuns apresentavam tarifa praticada abaixo da estabelecida na grade.