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Ônibus bate em casa após motorista ser esfaqueado

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Redação

17/11/2011 00:00
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Colaborou Maikc Reis

Um grave acidente quase termina em tragédia no Jd. Santa Cruz, na divisa de Taboão da Serra com Embu das Artes. Um ônibus da empresa Fervima bateu em uma casa após o motorista do coletivo ser esfaqueado durante um assalto. Apesar da gravidade, nenhum morador ficou ferido e o motorista passou por uma cirurgia no HGP e passa bem.

O crime aconteceu por volta das 21h30 na rua Manoel Ferreira Torres Granja, no Jd. Santa Cruz. O motorista, Marcos Aparecido Benedito, da linha circular 2, parou no ponto para que os passageiros pudessem descer do coletivo, quando um homem entrou e anunciou o assalto. Após pegar R$ 46 que estavam na gaveta do ônibus, o criminoso, com uma faca, pediu que Benedito entregasse o restante do dinheiro.

Foto: Maikc Reis | Portal O Taboanense

Defesa Civil interditou a casa por risco na estrutura do imóvel

O assaltante, que demonstrava bastante nervosismo, passou a ameaçar o motorista e deu uma facada na mão da vítima, que tentou segurar a arma. O bandido teria dado outras duas facadas na mão do motorista. O ônibus, que estava em uma subida, perdeu o controle e desceu de ré em direção a uma casa.

O impacto foi grande, parte da fachada da residência desabou sobre o ônibus. Na casa estavam duas mulheres e uma criança, que não se machucaram. “Eu estava assistindo televisão com minha sobrinha de dois meses no colo quando escutei um barulhão e a casa tremer. Quando vi, estava tudo caído, não sabia o que era”, disse Camila Barbosa.

O assaltante fugiu logo em seguida e os passageiros que estavam no ônibus ajudaram a socorrer o motorista que ficou com a mão bastante ferida. A Polícia Militar chegou e levou a vítima para o Hospital Geral do Pirajuçara, onde foi operado. Benedito continua internado, mas passa bem.

O ônibus demorou cerca de três horas para ser retirado do local, porque ele ficou preso em uma barra de ferro fixada na calçada, justamente para evitar colisões de veículos contra a casa. A Defesa Civil foi até o local e interditou a residência. “Está uma situação muito perigosa, a estrutura da casa pode ter sido abalada, temos que fazer um laudo mais detalhado antes de liberarmos a residência”, disse Carlos Senna, coordenador da Defesa Civil.

A família dona da casa não sabia para onde ir. “Vamos ter que dividir, uma parte vai para a casa de parentes a outra a gente ainda não sabe”, disse Camila. A empresa Pirajuçara não informou se irá arcar com os prejuízos causados na residência. “Olha, isso será encaminhado para o departamento jurídico, não posso adiantar nada”,  afirmou o inspetor Alvino.

 

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