Ônibus bate em casa após motorista ser esfaqueado
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Colaborou Maikc Reis
O crime aconteceu por volta das 21h30 na rua Manoel Ferreira Torres Granja, no Jd. Santa Cruz. O motorista, Marcos Aparecido Benedito, da linha circular 2, parou no ponto para que os passageiros pudessem descer do coletivo, quando um homem entrou e anunciou o assalto. Após pegar R$ 46 que estavam na gaveta do ônibus, o criminoso, com uma faca, pediu que Benedito entregasse o restante do dinheiro.
Foto: Maikc Reis | Portal O Taboanense
Defesa Civil interditou a casa por risco na estrutura do imóvel
O assaltante, que demonstrava bastante nervosismo, passou a ameaçar o motorista e deu uma facada na mão da vítima, que tentou segurar a arma. O bandido teria dado outras duas facadas na mão do motorista. O ônibus, que estava em uma subida, perdeu o controle e desceu de ré em direção a uma casa.
O impacto foi grande, parte da fachada da residência desabou sobre o ônibus. Na casa estavam duas mulheres e uma criança, que não se machucaram. “Eu estava assistindo televisão com minha sobrinha de dois meses no colo quando escutei um barulhão e a casa tremer. Quando vi, estava tudo caído, não sabia o que era”, disse Camila Barbosa.
O assaltante fugiu logo em seguida e os passageiros que estavam no ônibus ajudaram a socorrer o motorista que ficou com a mão bastante ferida. A Polícia Militar chegou e levou a vítima para o Hospital Geral do Pirajuçara, onde foi operado. Benedito continua internado, mas passa bem.
O ônibus demorou cerca de três horas para ser retirado do local, porque ele ficou preso em uma barra de ferro fixada na calçada, justamente para evitar colisões de veículos contra a casa. A Defesa Civil foi até o local e interditou a residência. “Está uma situação muito perigosa, a estrutura da casa pode ter sido abalada, temos que fazer um laudo mais detalhado antes de liberarmos a residência”, disse Carlos Senna, coordenador da Defesa Civil.
A família dona da casa não sabia para onde ir. “Vamos ter que dividir, uma parte vai para a casa de parentes a outra a gente ainda não sabe”, disse Camila. A empresa Pirajuçara não informou se irá arcar com os prejuízos causados na residência. “Olha, isso será encaminhado para o departamento jurídico, não posso adiantar nada”, afirmou o inspetor Alvino.