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OHL deve vistoriar Alça da Régis ainda este mês

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Redação

17/11/2011 00:00


Nely Rossany, da Gazeta SP

As obras de sinalização da alça de acesso do Rodoanel na altura do km 279 da Régis Bittencourt, de acordo com a Dersa, devem terminar ainda este mês e para a pista ser liberada é preciso ainda que a Concessionária Autopista e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) vistoriem e aprovem as obras realizadas pela Dersa.

De acordo com a Dersa, nesta semana serão concluídos os serviços de inserção da nova sinalização de solo e para a pista ser liberada só falta a colocação das placas. A Autopista informou que a sinalização vertical (placas) só será implantada na véspera da liberação do trecho para o tráfego e que deve realizar ainda este mês vistoria no local das obras antes da liberação do trecho.

Foto: Thiago Neme | Gazeta SP

Concessionária afirma que foram necessárias adequações na sinalização e Dersa nega falhas no projeto

Mesmo pronto desde julho de 2010, o acesso do Rodoanel que desemboca próximo a entrada principal para Embu das Artes continua fechado. Chegou a ser cogitado que o motivo seria por uma falha no projeto, mas a Dersa nega. Depois de análise da ANTT e da Autopista, foi preciso uma série de alterações no projeto de sinalização da via que será proibida para caminhões.

Em entrevista a Gazeta SP, em setembro, o secretário de Desenvolvimento Urbano de Embu das Artes, Geraldo Juncal Jr apontou a liberação da alça como uma das soluções para os constantes congestionamentos na entrada da cidade. Segundo Juncal, os veículos que vem do Rodoanel e querem fazer o retorno, utilizam a entrada de Embu e se a alça de acesso na altura do km 279 já estivesse liberada, isso não aconteceria. “Quem vem do Rodoanel, principalmente os veículos leves, só poderia fazer o retorno depois, porque estaria descendo pela alça, na pista da esquerda. Enquanto a alça não funciona, muita gente opta por fazer o retorno ali mesmo porque é mais próximo”, explicou.

Histórico de falhas

Não é a primeira vez que são apontadas falhas em obras do Rodoanel no Trecho Sul. Em setembro de 2009, há menos de dois quilômetros de onde hoje é a alça de acesso de Embu, duas vigas de 83 toneladas e 30 metros de comprimentos cada uma caíram sobre três veículos deixando três pessoas feridas. Na época do acidente, o então governador José Serra admitiu que houve falhas.

Segundo relatório do TCU (Tribunal de Contas da União) de 2009, com o objetivo de baratear custos, o consórcio formado pelas empreiteiras OAS, Mendes Júnior e Carioca usou vigas pré-moldadas não previstas para os novos viadutos. No projeto básico, eram fundações de concreto conhecidas como tubulões, mais caras. A troca foi uma das 79 irregularidades classificadas como "graves" pelo TCU. As auditorias foram realizadas em 2007 e 2008, nos cinco lotes da obra.



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