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Obras de canalização do córrego Poá entram na fase final

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Redação

23/03/2016 00:00
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Os moradores da região central de Taboão da Serra, em especial o Largo e a Vila Santa Luzia, aguardam apreensivos o final da canalização do córrego Poá. A prefeitura anunciou nesta semana que a construtora responsável espera cumprir o cronograma e entregar a obra no dia 30 de abril.

A instalação do túnel linner, a obra mais complicada do trecho, já está bem adiantada. Essa obra irá  auxiliar o escoamento do córrego Poá até o Córrego Pirajuçara, dividindo a vazão em três pontos diferentes. A previsão inicial é que o túnel linner ficasse pronto apenas em maio deste ano. “São obras grandes, complicadas, mas elas precisam ser feitas para acabar com esse problema”, disse o secretário de obras, Rogério Balzano.

Instalação do túnel linner vai diminuir a vazão no encontro dos córregos Poá e Pirajuçara, evitando o efeito funil | Divulgação

Outra obra que está adiantada é a construção de um canal auxiliar paralelo ao córrego Poá, que vai da escola Domingos Mignoni, no Pq. Santos Dumont, até próximo do Pirajuçara, na rua João Santucci. “Esse canal irá receber, nos dias de chuva, toda a água da região central, evitando o efeito funil que acontece atualmente”, garantiu Balzano.

O secretário também falou sobre a eficiência das obras de canalização. “Fizemos um estudo hidráulico para que não tenha mais enchente no Poá, mas dependemos do Córrego Pirajuçara. A canalização do Poá é um elo, ele funcionará se todo o sistema funcionar. Mas essas obras irão dar mais tranquilidade para os moradores do bairro que sofrem com enchentes a décadas”.

As obras estavam previstas para serem concluídas em novembro de 2015. Segundo a prefeitura, as fortes chuvas e a demora das desapropriações de seis edificações por onde irá passar o canal auxiliar. “Estava impossível trabalhar em dias de chuva, o córrego precisa estar baixo para a canalização. Agora estamos com um ritmo bem mais rápido”.

O prefeito Fernando Fernandes afirmou que as obras atrasaram por erros no projeto inicial, feitos na gestão passada, e pela demora nas desapropriações, que não estavam previstas quando o projeto foi apresentado. “Estamos com as obras dentro do cronograma, as chuvas diminuíram e a esperamos que a construtora termine dentro do prazo”, afirmou.

 

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