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Mudança na regra de financiamento de veículos é positiva para consumidores

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Redação

30/10/2008 00:00
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Ao menos para quem deseja financiar um carro usado a crise financeira mundial trouxe boas novas. Uma delas é que as lojas reduziram o valor dos automóveis na tentativa de manter as vendas. Além disso, elas também passaram a exigir até 30% de entrada no financiamento dos veículos, o que acaba impedindo a cobrança de juros sobre o valor global, pois na prática eles incidem apenas no montante financiado.  Essas medidas, segundo o empresário do setor, César Ricard Genuário, acabam ajudando o consumidor a fazer a compra mais consciente.
 
“É bom o consumidor dar entrada, porque ele se programa melhor para pagar as parcelas e a manutenção do veículo”, observa, explicando que há 12 anos quando a família dele abriu a JR Automóveis o financiamento era feito dessa forma. “Como estava muito fácil financiar as pessoas faziam a compra sem muito planejamento”, emenda.

Foto: Arquivo do Portal O Taboanense

Para César, crise mundial pode ajudar na compra de carros usados

 
Apesar do terremoto na economia mundial ter prejudicado o financiamento de veículos essa mudança nas regras acaba favorecendo o consumidor. Mesmo assim, as lojas já registram uma retração considerável nas vendas. Por isso, o momento atual é visto com cautela pelos empresários do setor.
 
Mas, para aqueles que estão há mais tempo no mercado, a exemplo da JR Automóveis, o momento requer atenção e a manutenção do quadro de funcionários e dos investimentos previstos.
 
“Enquanto algumas lojas estão fechando, nós vamos manter os nossos funcionários e abrir uma loja nova na Régis Bittencourt. Se todo mundo começar a demitir e fechar as portas é muito ruim para todos”, analisa.
César Ricard lembra que há dois meses era possível comprar um carro sem entrada em até 72 vezes, hoje, além de reduzir os prazos, as financeiras aumentaram a taxa de juro. Além disso, todas as notícias em torno na crise levam o consumidor a embarcar num clima de negativismo prejudicial aos negócios em geral. 
“Eu não entro nessa onda de negativismo. Acredito no mercado, na cidade e no potencial dos meus funcionários”, salienta.

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