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MTST planeja reocupar terreno no Jd. Helena

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Redação

25/10/2011 00:00
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O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST)  na região, Guilherme Boulos, disse nesta segunda-feira, dia 24, em entrevista exclusiva ao Portal O Taboanense, que o movimento pretende reocupar o terreno no Jd. Helena, que já foi invadido três vezes. A ação não tem data para acontecer, mas a ocupação será uma resposta a mudança de zoneamento aprovada pela Câmara Municipal na semana passada.

De acordo com Boulos, o MTST não pretende fazer nenhuma manifestação na Câmara Municipal nesta terça-feira, dia 25, como havia sido comentado anteriormente. “Nós não temos mais o que fazer na Câmara, eles já aprovaram a mudança, eles já fizeram esse papelão. Cabe a nós ocupar novamente o terreno”, disse.

Foto: Eduardo Toledo

Guilherme Boulos, líder do MTST, promete invadir novamente terreno no Jd. Helena

Boulos também disse que o terreno, que estava destinado para a construção de moradias populares, está sendo usado para “especulação imobiliária” e que o MTST irá entrar na justiça para reverter a decisão dos vereadores. “Vamos entrar com um mandato de segurança, a lei diz que a revisão do Plano Diretor não pode ser feita dessa forma picada, tem que ser discutida com a população”, lembrou.

Na semana passada, Boulos já havia dado fortes declarações dizendo que se fosse construído algum empreendimento “para burguês” no local, o movimento iria invadir assim que ficasse pronto. “Não vai ser erguido um apartamento para a burguesia naquele lugar. Eles colocaram muro, mas a picareta foi inventada para isso, para derrubar muros”, ameaçou.

O líder do movimento ainda afirmou que, caso seja mesmo construído um condomínio no local, os integrantes do MTST vão invadir o local. “Vamos esperar ficar pronto, colocar piso e o acabamento, daí vamos invadir. Vamos invadir e vamos usar a piscina e fazer um churrasco. Vamos ser a mosca na sopa deles”.

De acordo com Boulos, a prefeitura estaria beneficiando grandes construtoras. “Essa prefeitura levou e não foi pouco não. Levou muito dinheiro para liberar um empreendimento como este”, disse. Apesar não haver nenhuma placa e nem mesmo projetos sobre a construção de um condomínio de alto padrão no local o terreno foi todo murado.

 

 

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