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Aconteceu na Câmara Municipal de Embu, nesta segunda-feira, dia 19, uma reunião com os dirigentes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) de Embu para discutir um projeto de Habitação no município. O encontro contou com a participação da Vereadora Ná (PT), da Secretária Adjunta de Desenvolvimento, Luzia Souza, Vanessa, representante do MTST, do Controlador Geral do Município, Dr. Marcos Rosatti e do Secretário de Desenvolvimento Urbano, Geraldo Juncal Jr. Os demais vereadores não puderam participar, pois se encontravam em um evento em Registro (Vale do Ribeira), sobre a continuidade da duplicação da BR 116, outra importante pauta das reivindicações regionais.
Durante a reunião, o MTST reivindicou a utilização de 100% da área desmatada (já degradada, e não da área verde ainda existente) da mata Roque Valente, no Parque Pirajuçara, para construção de casas populares. Segundo Secretário do Desenvolvimento Urbano, Geraldo Juncal, o Projeto de Lei 08/2010, que viabiliza as áreas para fins de habitação já está pronto, só precisando ser discutido em Audiência Pública antes de ir à votação, e dele consta a construção de residências que serão financiadas pelo Plano Minha Casa Minha Vida (do Governo Federal), nos bairros Jardim dos Moraes, Fátima, Pq. Luiza, São Luiz, Santo Eduardo e Jardim Tomé. O Projeto também tem o propósito de urbanizar e regularizar as favelas, onde moram 30% dos moradores de Embu, cerca de 15 mil famílias. Para a Vereadora Ná, não haverá dificuldades para a aprovação do projeto. “Com certeza esse projeto de habitação será aprovado 100%”, garantiu.
A Audiência Pública está marcada para o dia 04 de maio, às 19h na escola Valdelice Aparecida Medeiros Prass (Praça do Parque Pirajuçara), e para Vanessa, do MTST a Audiência é necessária para dar mais segurança aos participantes do Movimento. “Fiquem tranquilos, vai ser bom para dar garantias para não acontecer da gente conseguir nossas terras e depois ter que devolver”, afirmou aos cerca de 100 membros do Movimento de Moradia, presentes à reunião.
Todo o projeto para ocupação dos terrenos a serem apropriados, é baseado na Lei Orgânica, e vão preservar as áreas ambientais, assim como os mananciais. “Tudo foi pensado, pode parecer que esses locais são grandes demais, mas, temos que levar em consideração, que não iremos construir em tudo, muito será preservado, e ainda temos que levar em consideração a urbanização, e não só as casas, em locais isolados, mas, também nos acessos ao comércio, escolas, Postos de Saúde”, relata o Secretário.
Manelão do MTST fez questão de deixar bem claro que o Movimento é a favor da preservação ambiental. “Nós queremos moradias, e não desmatar nada, ao contrário, estamos abrindo mão de nossa própria área para fazer a preservação”, concluiu.