Home

Movimento Popular reclama das alterações no zoneamento

3 min de leitura
Foto do autor

Redação

24/11/2011 00:00
• Siga o Portal O Taboanense no Instagram, no Youtube e no X e fique por dentro de tudo que acontece na nossa cidade

Siga o Portal O Taboanense no Twitter e no Facebook
——————————–

O munícipe Stanislau Szermeta, integrante do Movimento Ação Popular, fez uso da tribuna popular na sessão da Câmara Municipal de Taboão da Serra, dessa terça-feira, dia 22, para protestar contra a alteração de zoneamento para a implantação do SENAC, entre outras alterações em Zeis (zona de interesse social) sem audiências públicas, o crescimento indiscriminado do setor imobiliário no município e convocar a população para lutar contra essas ações.

Stan utilizou os 5 minutos a que tinha direito para criticar o poder executivo e legislativo, e a maneira como ambos vêm tratando os munícipes, de acordo com ele, “com total falta de respeito”.

Foto: Rose Santana

O morador Stan, do Movimento Ação Popular, durante uso da Tribuna Popular 

“Vamos continuar denunciando as ações do prefeito e dos vereadores, criaram emendas alterando as Zonas de Interesses Sociais, modificaram o Plano Diretor sem a participação popular. Estão violentando os nossos direitos, eles não tem nenhuma relação de respeito com a população”, falou.

Segundo Stan, o Conselho de Desenvolvimento Urbano emitiu uma moção de repúdio em defesa das ZPA-20, ZPA-16, ZPA-17 e da ZEIS 1 – 07, porém está demonstrado que o Legislativo e o Executivo não estão preocupados com a qualidade de vida da população e sim com o adensamento da mesma privilegiando o poder econômico dos grandes grupos.

Ainda de acordo com ele, essas alterações vão provocar um crescimento desenfreado o que vai trazer graves conseqüências à cidade, uma vez que não estão estruturando o município para receber todas essas ações. Para Stan essas mudanças vão acabar com a qualidade de vida do taboanense.

“Precisamos denunciar porque tudo isso vai mexer com a cidade. Essas mudanças aos poucos estão acabando com a qualidade de vida, não tem planejamento de mobilidade urbana, esgoto, saneamento básico, transporte, saúde. Onde estão as contrapartidas? Ninguém discute isso com o povo, daqui um ano eles vão embora e nós vamos ficar”, disse. 

Os vereadores Paulo Félix, Wagner Eckstein e Cido votaram foram contrários ao projeto. “Não voto em nenhum projeto que tira um metro de Zeis”, disse Eckstein no dia da votação.

 

Notícias relacionadas