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Moradores reclamam de falta de iluminação e segurança

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Redação

06/09/2012 00:00
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Por Nely Rossany, da Gazeta SP

A maioria dos entrevistados pela reportagem do ‘Seu bairro, nosso bairro’, considera o Jardim Monte Alegre um lugar bom para se morar. As ruas do bairro são arborizadas e os comércios suprem as necessidades de quem gosta de tudo perto. “Só não tem lotérica aqui”, lembrou José Miro.

Miro é novo no bairro, há um ano se mudou do Campo Limpo, em São Paulo para lá. “O bairro é muito bom, é bem tranquilo”, define. Mas quem está há mais tempo tem queixas como o senhor Luiz Naito, que há mais de 10 anos mora e trabalha no bairro. Ele conta que em 2008, a sua Lan house foi assaltada e ele foi baleado pelos ladrões. “Antes eu fechava às 10 horas da noite, agora umas 7:30h já estou indo embora”.

Foto: Thiago Neme | Gazeta SP

José André de Moraes é avenida principal do bairro que abriga comércios

Luiz também cita as constantes quedas de energia no bairro como um fator para aumentar a insegurança. “Vira e mexe aqui fica tudo escuro. Na minha opinião, a estrutura da rede elétrica não suporta a demanda do bairro”, analisa. Tatiane Clemente, que tem um pet shop há 5 anos no bairro também cita a fala de iluminação como um problema. “O maior problema aqui é a insegurança que se agrava ainda mais quando a rua fica toda escura. É só ventar mais forte ou chover que ficamos no escuro”, relata a comerciante. Ainda sobre a falta de segurança, Tatiane relata que ultimamente as rondas da Polícia Militar e Guarda Municipal tem sido constantes, mas que mesmo assim prefere fechar seu comércio mais cedo.

Transporte

Tatiane assim como Sr. Luiz está fechando o comércio mais cedo para evitar assaltos. Problema que Nivânia Reis, que mora há 19 anos e trabalha no bairro diz nunca ter tido. “Nunca sofri assalto aqui, o bairro é bom para ter comércio. Mas uma coisa que me incomoda é o transporte. Quando precisamos pegar um ônibus para São Paulo, Pinheiros, por exemplo, demora muito porque tem poucos ônibus na linha e eles são sempre lotados”, diz.

Foto: Thiago Neme | Gazeta SP

“Antes eu fechava às 10 horas da noite, agora umas 7:30h já estou indo embora”, diz o comerciante Luiz Naito

Outra queixa de Nivânia é o Pronto Socorro do bairro, o Akira Tada. De acordo com ela, quando precisa de socorro rápido para os filhos pequenos tem que ir para outro bairro. “O atendimento lá é péssimo, e os profissionais não são qualificados. Quando meus filhos passam mal sou orientada a procurar o Pronto Socorro Infantil lá no [Jardim] Santo Onofre”. Mesmo com os problemas, Nivânia diz que o bairro é muito bom de se morar e que não pretende se mudar.  Segundo informações da prefeitura, o bairro tem população estimada em 20 mil pessoas em uma área de 24 mil metros quadrados.

Outro Lado

Segundo a Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Taboão da Serra, quando uma criança dá entrada no Pronto Socorro, ela é atendida pelo pediatra de plantão.     “Nos casos mais graves a criança fica em observação no próprio PS e não encaminhada para o Pronto Socorro Infantil”, informou em nota a assessoria.

Foto: Thiago Neme | Gazeta SP

“Nunca sofri assalto aqui, o bairro é bom para ter comércio. Mas uma coisa que me incomoda é o transporte”, reclama Nivânia

No caso das quedas constantes de iluminação, a prefeitura informa que a responsabilidade é da AES Eletropaulo. A Gazeta SP entrou em contato com a assessoria de imprensa da concessionária que informou que está apurando o questionamento do jornal.

 

 

 

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