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Moradores protestam na Câmara após morte de comerciante

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Redação

16/05/2012 00:00
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Familiares e amigos do homem morto após ser empurrado por um assalte no córrego Joaquim Cachoeira no Jd. Saporito em Taboão da Serra no último domingo dia 12, foram até a Câmara dos Vereadores protestarem.

Eles apresentaram um abaixo assinado com mais de 1200 assinaturas solicitando providencias quanto ao estado lastimável em que se encontra a avenida Arlindo Genaro de Freitas, Jd. Saporito. O que restou da rua, esta esburacada, sem calçadas, o córrego sem gradil, as casas rachadas devido as obras no córrego e os moradores estão desamparados.

Foto: Divulgação

O vereador Tales Franco na tribuna da Câmara Municipal

“O povo não aguenta mais o descaso da empresa Etama. Crianças tendo que passar a 30 cm do rio para não serem atropeladas, rua sem asfalto, até quando vai precisar morrer pessoas? Uma lei foi sancionada [para colocar gradil em todos os córregos] mas, não esta em vigor. Qual o preço de uma vida?, questiona o vereador Tales Franco.

Os vereadores vão fazer uma vistoria no local na manhã dessa quarta-feira, às 10h, e solicitar explicações da empreiteira Etama, responsável pela obra. Paulo Félix sugeriu a criação de uma comissão especial para acompanhar os trabalhos da empresa.

“Vamos fazer a Etama saber que aqui tem lei, exigir a correção das obras, indenização dos imóveis danificados. Vamos fazer uma audiência pública, aqui [na Câmara] eles vão ter que vir”, disse Félix.

O vereador Cido culpa a prefeitura pela falta de fiscalização nas obras, uma vez que os vereadores aprovaram requerimentos solicitando grades de proteção nos córregos do município, segundo ele, o que aconteceu com o munícipe Elias, “foi uma tragédia anunciada”.

“A prefeitura foi omissa. Se o senhor prefeito [Evilásio Farias], tivesse sancionado o requerimento e cobrado [a Etama] talvez hoje a história fosse outra. A Etama tem que entender que aqui tem lei”, falou Cido. 

De acordo com Aprígio, ele entrou em contato com o secretário de Obras, Ricardo Resende, e ambos também irão participar da inspeção até o bairro. Uma comissão de moradores foi criada para estar acompanhando as ações da empresa e do município.

“Queremos justiça, que a morte do Lincoln, como era chamado pelos amigos, não seja em vão, mais uma na estatística. Queremos que a prefeitura não seja omissa. E queremos o término da obra. Quanto tempo mais vai levar para terminar? Nossas ações não vão parar por aqui, vamos até o Ministério Público”, disse Paulo Caires, morador do bairro.

A comissão terá cinco representantes da comunidade do Jd. Saporito: Napoleão Francisco Gabriel, Paulo Caires, Paulo Alexandre, Eduardo (carioca) e Eudes Constantino.

Tales disse que essa comissão vai acompanhar todo o desenrolar da ação juntamente com os vereadores. “A comissão de moradores vai estar junto com os vereadores acompanhando todo o processo. Nessa quarta-feira vamos lá verificarmos todas as irregularidades. Depois aponta-las à empresa, pedir explicações, cobrar prazos e exigir segurança”, finalizou Tales. 

 

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