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Moradores do Intercap correm riscos com deslizamento de terra

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Redação

24/01/2011 00:00
Taboão da Serra possui várias áreas classificadas como de risco de desabamentos em casos de chuvas fortes, os moradores do condomínio Residencial Vitória no Intercap também vivem o drama de terem suas residências afetadas por deslizamento de terra. Na terça-feira (18), a Defesa Civil e o Instituto Geológico de São Paulo, interditaram o bloco II do condomínio, assim como algumas casas próximas, devido ao risco iminente de desabamento do talude.

A chuva que caiu na sexta-feira (14) provocou um grande deslizamento de terra, um tronco de árvore invadiu a janela de um dos apartamentos, ninguém ficou ferido. Nesse sábado (22) a situação voltou a se repetir, mais terra invadindo os apartamentos e estacionamento.

Foto: Rose Santana

Deslizamento de terra já atingiu um dos blocos do condomínio

Em 2004 aconteceram os primeiros deslizamentos. “Na época o proprietário colocou uma malha de concreto sobre o talude, isso durou até o dia 25 de janeiro de 2010 quando ocorreu um novo deslizamento, uma coluna entrou na unidade 2B, um andar inteiro foi interditado e uma pequena parte do estacionamento também”, relatou a advogada Alessandra Silva Maciel.

Um ano depois a situação se repete, e há cada chuva piora. Os advogados Alessandra Silva Maciel, Cristiane Lopes Martins e Alex Lopes Martins, representando as famílias, acionaram judicialmente o antigo proprietário e construtor do imóvel, ele não cumpriu uma das cláusulas que consta na planta do condomínio, que é a construção do muro de arrimo no talude.

“No projeto original de 1997 há uma cláusula que o proprietário se responsabiliza por quaisquer danos causados às edificações quanto à construção dos muros ou paredes de arrimo. E ele não cumpriu. A situação é emergencial, alguma coisa precisa ser feita. O condomínio entrou com um processo contra os responsáveis”, disse Alessandra.

O terreno que está desmoronando pertence à prefeitura, a rua Antonio Maciel de Oliveira, eu fica acima do edifício também esta caindo. Enquanto os moradores aguardam a decisão da justiça para a construção de contenção definitiva do talude, eles convivem, a cada chuva, com medo de que uma catástrofe aconteça.
 

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