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Manifestantes fecham Régis contra desocupação de terreno

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Redação

22/07/2016 00:00
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Manifestantes ligados a grupo que invadiu terreno no Pq. Laguna fazem na manhã desta sexta-feira, dia 22, um protesto na rodovia Régis Bittencourt, em Taboão da Serra. Cerca de 400 integrantes do movimento pró-moradia fecharam a pista no sentido São Paulo por mais de uma hora. O congestionamento chegou na altura da divisa com Embu das Artes.

Os manifestantes saíram do terreno que ocupam Np Pq. Laguna e foram andando pela avenida Castelo Branco, em seguida tomaram a marginal da rodovia e cruzaram as pistas pelo viaduto do Pq. Pinheiros. Em seguida ocupram duas faixas da pistas sentido São Paulo e foram até a prefeitura, onde prometem que irão acampar até que a situação seja solucionada.

Manifestação dos sem-tetos começou por volta das 9h30 e complica o trânsito em toda a região

Os sem-teto invadiram um terreno particular no Pq. Laguna há cerca de dois meses. A justiça já concedeu a reintegração de posse, mas deu 20 dias para que o grupo deixasse o local. Nesse período eles se reuniram com o prefeito Fernando Fernandes e com o presidente da Câmara Municipal, vereador Cido, para tentar a permanência no terreno.

Segundo Pato, um dos organizadores do movimento, nenhuma decisão será tomada de forma isolada até as famílias serem comunicadas e todos entrarem em consenso. “Nós não iremos agir no calor da emoção, iremos pedir o apoio do povo e seguiremos de cabeça erguida. Nosso advogado vai está trabalhando em prol das famílias, e vamos ver o que vai acontecer durante esses 20 dias, por que nosso movimento é pacifico”, disse há 10 dias ao Portal O Taboanense.

No local, segundo líderes do movimento, existem mais de duas mil famílias de Taboão da Serra cadastradas. Não é só no município que vem registrando invasões em terrenos particulares. Desde o começo de maio, cerca de mil famílias também viviam em barracos improvisados em um terreno em Embu das Artes, nas margens da Rodovia Régis Bittencourt.

De acordo com o advogado do movimento sem-teto, Luiz Justino, o proprietário do terreno quer transformar uma área que pode estabelecer aproximadamente cinco mil famílias em área industrial. “Nossa preocupação que se cumpra a lei, no sentido de proteger as pessoas que ali estão, ou seja, que não haja uma desocupação violenta e povo tem que ser tratado com respeito”, disse.

 

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