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    O Governo de São Paulo iniciou as obras de extensão da Linha 4-Amarela do Metrô, que chegará a Taboão da Serra, tornando o município o primeiro da Região Metropolitana a contar com uma estação fora da capital. Diferente dos projetos anteriores, a construção não utilizará o tradicional “Tatuzão” – máquina de grande porte que acelera a perfuração de túneis. Neste caso, será adotado o método austríaco NATM (New Austrian Tunnelling Method), técnica considerada mais manual, porém amplamente aplicada em diversos países. As informações são da Gazeta de S. Paulo. Em entrevista à Exame, Antonio Marcio Barros Silva, diretor de operações da Linha 4, disse que a escavação será feita em etapas, com reforço de concreto e, em alguns casos, estruturas metálicas e fibras para garantir estabilidade. “Com o NATM, o avanço diário pode chegar a 1,5 metro, enquanto a tuneladora perfura até 30 metros por dia. É mais demorado, mas viável e de menor custo”, explicou. A obra será dividida em várias frentes simultâneas, cada uma iniciada a partir de poços de 30 metros de profundidade, de onde partirão escavações nos dois sentidos. A nova estação de Taboão da Serra promete revolucionar o cotidiano de mais de 1 milhão de moradores da região, reduzindo o tempo de viagem até o centro de São Paulo para apenas 26 minutos. A previsão é que a obra seja concluída até 2028, gerando cerca de 3 mil empregos diretos e indiretos. As novas estações, incluindo a Chácara do Jockey, na capital, serão totalmente acessíveis, com elevadores, escadas rolantes e banheiros adaptados. Atualmente, a Linha 4-Amarela tem 12,8 km e 11 estações, ligando a Luz, no centro, até Vila Sônia, na zona oeste. Com a expansão, o ramal ganhará mais 3,3 km de extensão e deve receber 110 mil passageiros por dia.