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La Ville obtém liminar para vender bebidas alcoólicas e evita demissões
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07/04/2008
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cidade
A padaria La Ville finalmente obteve liminar autorizando a venda de bebidas alcoólicas. A decisão judicial trouxe alívio para a gerência e os funcionários do local, que estavam enfrentando a ameaça de novas demissões. A padaria foi um dos estabelecimentos que mais sentiu a proibição do governo federal relativa à venda de bebidas alcoólicas nas margens das rodovias federais.
A liminar foi concedida há duas semanas, mas, apesar disso o movimento no estabelecimento ainda não está normalizado. A gerência da La Ville havia estabelecido que se a liminar não fosse concedida até o dia 31 de março o turno da madrugada seria fechado e os funcionários demitidos.
Foto: Arquivo do Portal O Taboanense
A padaria La Ville que conseguiu liminar nesta semana
Para alívio de todos, a decisão judicial favorável à venda de bebidas alcoólicas pelo estabelecimento veio alguns dias antes do limite estipulado para o fechamento do turno da madrugada, e a conseqüente demissão dos funcionários. Entretanto, apesar da vitória atual, a La Ville chegou a demitir 20 funcionários.
De acordo com o gerente da padaria, José Wilson da Costa Noronha, antes da medida a padaria tinha 165 funcionários, dos quais restaram 145. Ainda segundo ele, no período da manhã a padaria sofreu uma redução de 10% no movimento.
Durante à tarde a queda foi de 40% e à noite o problema ficou ainda mais grave. “Antes, a gente vendia cerca de 80 pizzas nas mesas numa única noite. Durante a proibição passamos a vender 7 ou 8. Agora vamos esperar que o movimento volte ao normal”, arremata.
Além da La Ville, vários estabelecimentos situados na margem da BR 116, que corta Taboão da Serra, também obtiveram liminar autorizando a retomada da venda de bebidas alcoólicas. Entre eles estão os restaurantes e lanchonetes localizados na praça de alimentação do shopping Taboão e os supermercados Extra, Wall Mart e Carrefour.
Mas, na grande maioria das churrascarias, bares, lanchonetes e restaurantes situados na margem da rodovia Régis Bittencourt a proibição permanece e os proprietários reclamam dos prejuízos provocados pela redução drástica do movimento.