Justiça encerra oitivas das testemunhas de defesa do caso da fraude do IPTU em Taboão
A Justiça de Taboão da Serra encerrou, nesta terça-feira, dia 21, as oitivas presenciais das testemunhas de defesa do julgamento na fraude do IPTU. Ainda faltam serem ouvidas algumas testemunhas, entre elas o ex-prefeito de Taboão da Serra, Evilásio Cavalcante de Farias, elas serão ouvidas. Uma nova audiência foi marcada para o dia 22 de maio de 2014, quando serão ouvidos os réus.
Nesta terça-feira, das 13 testemunhas intimadas, somente cinco compareceram para depor. O ex-prefeito foi notificado por intermédio do advogado dele. De acordo com o juiz Guilherme Alves Lamas, Farias solicitou para que a oitiva dele acontecesse fora da cidade de Taboão da Serra por motivo de “segurança”. O pedido foi indeferido.
Foto: Thiago Neme | Gazeta SP
Testemunhas de defesa foram ouvidas nesta terça-feira, no fórum de Taboão
"O excelentíssimo juiz já havia indeferido o pedido para expedição de carta precatória destinada à oitiva do ex-prefeito Evilásio Cavalcante de Farias,na comarca central da capital. No entanto, na audiência de hoje [terça-feira], ele reconsiderou aquela posição e determinou a expedição de carta precatória para São Paulo, para que um dos juízes da capital, preceda à oitiva de Evilásio Cavalcante de Farias", esclarece o advogado José Vanderlei dos Santos
O ex-vereador Paulo de Souza Félix, que estava arrolado como testemunha de defesa do Carlos Andrade, não foi intimado. A defesa de Andrade perdeu o prazo de 10 dias para apresentar o endereço, com isso a testemunha não poderá mais ser convocada. O juiz Lamas também solicitou os relatórios do Instituto de Criminalística, que realizou perícia na Conam, no dia 2 de dezembro de 2013. A empresa que fornece o sistema que gerencia a dívida ativa da prefeitura.
A oitiva das cinco testemunhas desta terça-feira foi tranquila e rápida, todas declararam que os réus a quem estavam defendendo são “pessoas de reputação idônea”, que nunca souberam de nenhum esquema de fraude envolvendo os acusados. O Ministério Público pouco se manifestou durante os testemunhos.