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Jóias roubadas no Itaú são encontradas em Embu das Artes

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Redação

17/09/2011 00:00
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O Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic) identificou três pessoas envolvidas no roubo a 170 cofres do banco Itaú, na Avenida Paulista, no dia 27 de agosto. Parte das jóias e dinheiro furtado na ocasião foi apreendido pelos policiais em uma casa na rua Liberty, no bairro Santa Tereza, em Embu das Artes.

Um dos integrantes da quadrilha é o cabelereiro F.R.S., o “Chico”, de 45 anos. Ele já tem passagem pela polícia por roubo a banco e aparece nas imagens de circuito interno da agência bancária durante o crime. Na noite desta quinta-feira (15), policiais do Grupo de Combate a Facções Criminosas perderam o irmão do Chico, o pedreiro M.A.R.S., de 29 anos. Ele, que é morador de Embu das Artes, guardava jóais, pedras preciosas e libras esterlinas levadas dos cofres do Itaú.

Foto: Divulgação | Deic

Polícia recuperou mais de 10 mil libras, além de jóias e pedras preciosas

Segundo o delegado Nelson Guimarães, diretor do Deic, o preso reconheceu a participação do irmão no crime. A polícia chegou até o suspeito após receber informações de que o pedreiro teria sido visto diversas vezes em atitudes suspeitas. Ele já havia comprado um picape Montana com os dólares que recebeu do irmão. “O que é importante frisar é que esse é o fio de linha. Nós achamos a ponta da linha. Agora, o Deic vai para cima de verdade”, disse o delegado.

O pedreiro foi surpreendido pelos policias quando dirigia o veículo na rua Silvano de Almeida, no bairro do Limão. Em sua casa, os policiais encontraram cédulas de libra esterlina. O preso confessou que o dinheiro havia sido entregue pelo irmão e revelou que jóias e mais dinheiro deixado por Chico, em Embu das Artes.

No imóvel, os policiais encontraram, embaixo do sofá, um pacote contendo 10.840 libras (quase R$ 30 mil), as jóias e pedras preciosas. Em um quarto, apreenderam uma máquina de cortar metais chamada de corte plasma. O pedreiro revelou que tudo era de Chico. O homem foi autuado por receptação e formação de quadrilha.

Os materiais apreendidos ficaram à disposição da Justiça. “Só entregaremos para as vítimas mediante a comprovação de que é a proprietária dos itens apreendidos e com nota fiscal”, disse o delegado Guimarães. Até o momento, somente cinco clientes compareceram à sede do Deic.

Foto: Divulgação | Deic

Jóias e pedras preciosas estavam em uma casa no Jd. Santa Tereza, em Embu

O Deic investiga que a quadrilha seja da zona norte de São Paulo desde o dia 5. Segundo o diretor, após uma reunião com as Delegacias de Roubo a Banco e Patrimônio, uma série de fatores apontou para a área, sendo confirmada ontem com a prisão de um receptador.

O delegado afirmou que a polícia deve identificar a participação de outras duas pessoas, chegando ao número de cinco suspeitos identificados. “O maior erro desses bandidos foi ter desafiado a polícia paulista”.

Elson Natário

 
 

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