A  Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) e o Instituto de  Arquitetos  do  Brasil  (IAB-SP)  entregaram  nesta quarta-feira, 20 de outubro,  em  São  Paulo,  a  premiação do concurso “Habitação para todos: Concurso  Nacional  de  Projeto  de  Arquitetura  de  Novas Tipologias para Habitação  de Interesse Social Sustentáveis", na Universidade Mackenzie, em São Paulo.

Durante  a  cerimônia  o secretário de Estado da Habitação e presidente da CDHU,   Lair   Krähenbühl,  anunciou  que  os  trabalhos  vencedores  serão prontamente  contratados  pela  Companhia para a construção de conjuntos em Itapecerica  da  Serra e mais quatro cidades: São Paulo, Laranjal Paulista, Botucatu  e  Piracaia.  "Nosso exemplo é pioneiro no Brasil e começaremos a trabalhar  com  os  projetos  em  novembro. Além desses municípios já temos outros  14 prefeitos interessados em contar com esses projetos", disse Lair Krähenbühl.

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Secretário  de  Estado  da  Habitação  e presidente da CDHU, Lair krähenbühl,

Os  trabalhos foram avaliados por um júri formado por profissionais do IAB e   da   CDHU,  e  contemplam  viabilidade  econômica,  a  sustentabilidade ambiental,  a  urbanidade  e, obrigatoriamente e soluções de acessibilidade com base nos conceitos do Desenho Universal. Os projetos foram divididos em seis  categorias:  casas térreas, casas escalonadas, sobrados, edifícios de três pavimentos, edifícios de quatro e cinco pavimentos e edifícios de seis e  sete pavimentos. O primeiro colocado de cada categoria recebeu um prêmio de R$ 50 mil. O segundo colocado levou R$ 25 mil.

"Vencer  o prêmio já foi uma boa notícia, mas a rapidez do Estado na nossa contratação  foi  uma  notícia  ainda  melhor.  Já prevíamos a aplicação do projeto,  por isso ele foi de concebido por vários especialistas e de forma completa",  disse o arquiteto Guillaume Sibaud, um dos vencedores do "Grupo 5 “ Edifícios de Cinco Pavimentos".

Vencedor  do  Grupo 6  “Edifícios de Seis e Sete Pavimentos", o arquiteto Mário  Figueroa  acredita  que  um  concurso como este é onde o Estado pode encontrar  os melhores profissionais. "É uma forma de se contratar um ótimo projeto levando em conta a sua qualidade, e não só o preço. Dedicamos muita pesquisa  para  desenvolver  um  trabalho integrado com o meio urbano e que faça  com  que  as  pessoas  se  sintam  valorizadas de morar ali", disse o arquiteto.

Para  a  presidente  do  IAB-SP, Rosana Ferrari, o prêmio cumpriu todas as suas  metas e agora o resultado deve servir como referência para estudantes e  arquitetos.  "Precisamos  perpetuar  essas  idéias e o IAB vai catalogar todos  os trabalhos em um livro que servirá de incentivo para a produção de construções de interesse social e sustentável", disse Ferrari.