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Incêndio vira “programão” para moradores da região
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Assim que o incêndio começou na fábrica de plástico reclicado, na av. Castelo Branco, muitos moradores do Pq. Laguna, Jd. Mirna e Três Marias ficaram receosos que a a tragédia pudesse ser maior. Muitos moradores da rua Maria Olegário, que fica atrás do galpão, chegaram a abandonar suas casas. Entre o medo e a curiosidade, venceu a última opção.
Segundo o porteiro Marcos Paulo, morador do conjunto habitacional do Pq. Laguna, a principal preocupação foi com a fumaça, que tinha um cheiro muito forte. “Ninguém sabe se ela é tóxica, dizem que aí tem muito plástico. Eu tenho um filho que sofre de bronquite, não sei se pode piorar, né?” .
Foto: Eduardo Toledo
Moradores enfrentaram a forte chuva para acompanhar de perto o incêndio
Apesar de todo receio, muitos moradores foram até a frente do galpão onde o fogo consumia todo material que estava estocado. “A gente fica curiosa com o incêndio, por isso eu vim ver de perto”, disse Edilaine, que fotografava as labaredas com seu celular. “Vou mostrar amanhã no emprego e por no Orkut”, confessou.
Muitos moradores insistiam em acompanhar o incêndio de perto. Nem mesmo a forte chuva que caiu durante toda a noite desta quinta-feira, afastou os curiosos. “É melhor ver o incêndio do que novela”, brincou Jefferson Andrade, de 17 anos que estava no local com mais dois amigos.
Quem também preferiu ver de perto a tragédia em vez de acompanhar a novela foi a auxiliar de contabilidade Nadir de Souza. “Nunca acontece nada por aqui. Mas nessa semana já teve enchente e agora incêndio. O [Jd.]Mirna vai ficar famoso”. A moradora do bairro, Joice Carvalho, também saiu de casa para assistir ‘ao vivo’. “Acho legal ver os bombeiros trabalhando, quem sabe não arrumo um namorado aqui?”, disse antes de cair na gargalhada.