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Grupo prepara manifestação em Defesa da praça Luiz Gonzaga

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Redação

06/10/2013 00:00
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 A construção do Poupatempo e restaurante popular na Praça Luiz Gonzaga na região do Pirajuçara, em Taboão da Serra, estão dividindo a opinião da população. Parte é a favor, acreditam que com a chegada do equipamento a tranquilidade e o progresso, se instalarão no local. Mas, outra parte é terminantemente contra, para eles a praça é o único lugar de lazer de toda a região, porém, o Poupatempo deve ser construído em outra área, uma vez que a cidade necessita das três coisas.

Foto: Rose Santana

Ato em defesa da praça está confirmado para sábado, dia 12
 

A turma do contra está se mobilizando para realizar no próximo sábado, dia 12, às 10h, um ato em defesa da praça Luiz Gonzaga. O grupo formado por representantes da sociedade civil, sindicatos dos químicos, dos marceneiros, do asseio conservação e limpeza (Siemaco), dos metalúrgicos, entidades de bairros e Ong Diversitas se reuniram na última quinta-feira, dia 3, para discutirem como será a manifestação.
 
O grupo, que conta com nomes como o do vereador Moreira, a ex-vice-prefeita Márcia Regina, os ex-vereadores Wagner Eckstein e Paulo Félix, já ingressaram com duas ações na justiça para impedir o andamento da obra. 
 
“A sociedade mobilizada ingressou com uma representação junto ao Ministério Público (MP) questionando a legalidade de usar a praça, até porque o Ministério de Turismo, há cinco anos investiu R$ 500 mil na revitalização da praça Luiz Gonzaga para ser uma área de turismo. E com outra ação pedindo o embargo imediato da obra para que as discussões ganhem corpo na sociedade”, esclareceu o vereador Moreira.

 

Todos alegam não serem contra a instalação dos equipamentos no município, mas não admitem que sejam construídos na praça Luiz Gonzaga. “Nós queremos que o governo pense em outras áreas, nós entendemos que o Poupatempo é importante, que o restaurante popular é importante e tem que vir para a cidade. Mas entendemos que a praça se tornou um patrimônio cultural de Taboão da Serra”, disse Moreira.
 
Ainda de acordo com Moreira, a cidade não dispõe de espaço para reunir eventos importantes e com grande número de pessoas. “Nós não temos outro espaço que comporte um público aproximado de 25 mil a 30 mil pessoas Não adianta falar que vai criar outros espaços na cidade, porque nós sabemos que não tem, então, entendo que o processo não é legítimo, porque a população não foi consultada se ela aceitaria essa mudança de praça para um galpão multiuso, que é o que estão propondo naquela praça, nós resolvemos tomar algumas medidas”, disparou.
 
Durante a reunião, o grupo afirmou que existem outras áreas para a construção da unidade do Poupatempo e restaurante popular. “Estamos sugerindo algumas áreas – no Jd. Clementino (Cracolândia), área em frente ao SER (ao lado do campo do Guaciara), a área que estava destinada ao Corpo de Bombeiros anteriormente, a área pública ao lado do INSS, enfim, existem várias áreas, não precisa tirar a praça do povo”, declararam.
 
Após a manifestação de sábado, dia 12, na praça Luiz Gonzaga, o vereador Moreira informou que irá chamar uma audiência pública com toda a sociedade para discutir o assunto. 
 

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