Greve Geral: Viação Pirajuçara e Miracatiba operam normalmente nesta sexta
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A greve geral mobilizada pelas centrais sindicais para essa sexta-feira, dia 14, irá afetar as cidades da região. Taboão da Serra, Embu das Artes, Itapecerica da Serra, Juquitiba, São Lourenço da Serra e Embu-Guaçu sentirão os reflexos dos protestos contra a reforma da Previdência proposta pelo governo Bolsonaro.
No transporte a Viação Pirajuçara, tanto as linhas intermunicipais quanto as circulares, não devem ser tão afetadas. O sindicato de Osasco, que representa a empresa, não irá aderir a greve, mas pode ocorrer atrasos em algumas linhas devido a protestos e a dificuldade dos próprios motoristas em chegaram até a garagem da empresa.
Na última hora, a Viação Miracatiba decidiu não aderir a greve. Com isso, linhas de Embu das Artes e Itapecerica da Serra e outras cidades da região atendidas pela empresa estão funcionando normalmente.
Movimentos sociais preparam diversos protestos nas cidades da região. Em Taboão da Serra manifestantes irão se concentrar às 10h na Praça Nicola Vivilechio, no centro. Não estão descartados protestos na rodovia Régis Bittencourt, que pode sofrer interdições. Os locais de protesto não foram previamente divulgados, mas existe uma grande mobilização desses grupos em toda a região.
Segundo o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) e o Sindicato dos Professores das Escolas Municipais (Siproem), sindicatos das redes de ensino estadual e municipal, os professores decidiram aderir o movimento. Pelo o que apurou o Portal O Taboanense, a adesão na rede municipal deve ser pequena.
Na capital, a prefeitura de São Paulo, decidiu manter o rodízio e vai monitorar a situação do trânsito durante todo o dia. Também está mantida a Zona Máxima de Restrição a Fretados e as regras de utilização da Zona Azul em toda a cidade de São Paulo.
O Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, que engloba Taboão da Serra, comunicou que irá aderir a greve geral, o que deve prejudicar o atendimento nas agências de todos municípios da nossa região.
"O governo e os grandes veículos de comunicação ficam o tempo todo repetindo que essa proposta de reforma tem de ser aprovada porque senão o Brasil vai quebrar. O que eles não dizem é que ela coloca a conta do suposto ‘déficit’ da Previdência nas costas do trabalhador e dos mais pobres. Eles vão manter privilégios, e ao mesmo tempo vão fazer com que os trabalhadores morram antes de se aposentar. Quando poderiam resolver as contas da Previdência Social por outros meios, como o combate à sonegação ou uma reforma tributária progressiva na qual os ricos pagassem mais impostos”, afirma a presidente do Sindicato, Ivone Silva.
Os três sindicatos que representam os trabalhadores da CPTM optaram por não aderir ao Dia Nacional das Paralisações, portanto, a operação será normal em todas as linhas da CPTM.
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