Filha de Aprígio nega envolvimento com jornal apreendido pela justiça
• Siga o Portal O Taboanense no Twitter e no Facebook
———————————————
Apontada de ter encomendado e pago por aproximadamente 100 mil cópias do Jornal Popular, apreendido pela justiça por supostamente cometer crime eleitoral, no último dia 5 de agosto, Samara Aprígio, filha do candidato à prefeitura de Taboão da Serra pelo PSB, José Aprígio, negou qualquer envolvimento com o caso e já acionou seu advogado para apurar o ocorrido na gráfica de Osasco.
Entenda o caso: jornal é apreendido pela justiça
Aprígio nega que sua campanha tenha participação no caso, ouça agora
Veja nota oficial emitida pela campanha de Aprígio sobre o caso
"Todas as pessoas conhecem a nossa família, nossa conduta e sabem que nunca faríamos esse tipo de coisa. Eu não tenho nada a ver com esse jornal. Já estou em busca dos meus direitos. Já acionei meu advogado, que vai apurar como meu nome foi registrado na gráfica".
Perguntada sobre Joílson Guespires, assessor de imprensa da campanha de Aprígio e ex-diretor de cultura do governo Evilásio Farias, ser o proprietário do Jornal Popular, a empresária preferiu não se pronunciar sobre o envolvimento do assessor com o veículo de comunicação apreendido.
"Eu não sei do Joilson. Não posso acusar ninguém de nada, sem provas. Meu advogado está cuidando do caso". Samara disse ainda que a campanha eleitoral do candidato Aprígio está sendo feita com muita transparência e respeito aos taboanenses, procurando apresentar suas propostas sem precisar atacar os candidatos concorrentes.
"Essa é uma eleição limpa e não precisamos fazer esse jogo sujo para nossa campanha eleitoral", disse a filha do candidato.
O Jornal Popular circularia no último sábado, dia 4 de agosto, com a manchete que o candidato à prefeitura Fernando Fernandes (PSDB), seria “ficha suja” e que poderia ter sua candidatura negada pela Justiça Eleitoral.
A juíza Carolina Conti Reed, do fórum de Taboão da Serra, determinou a apreensão de todos exemplares do veículo de comunicação, alegando crime eleitoral, pois a manchete do jornal não correspondia com a verdade.