Fernandes assina hoje fim da Zona Azul em Taboão da Serra
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O prefeito Fernando Fernandes assinará nesta terça-feira, dia 12, em seu gabinete, o destrato do contrato com a empresa responsável pelo gerenciamento da Zona Azul em Taboão da Serra. O fim da Zona Azul na cidade será feito de forma amigável, em comum acordo, segundo informou uma fonte ao Portal O Taboanense.
O prefeito Fernando Fernandes irá conversar com a imprensa após a assinatura do acordo e irá dar mais detalhes sobre o fim da Zona Azul na cidade. Em fevereiro, Fernandes disse que negociava com a empresa a rescisão do contrato de forma amigável, mas chegou a cogitar ir a justiça para romper o contrato.
Foto: Thiago Neme | Gazeta SP
Motorista utiliza parquimetro da empresa para estacionar no Centro de Taboão
O presidente da Câmara Municipal, Eduardo Nóbrega, um dos responsáveis pela reunião entre o consórcio e a prefeitura, disse que a rescisão agora é questão de tempo. “A empresa também não está contente com os resultados alcançados com a Zona Azul, tudo caminha para uma rescisão amigável, sem conflitos. Fico feliz porque essa era uma promessa minha de campanha, assim como do prefeito”, enfatizou.
Fernandes disse que a empresa esperava resultados melhores e isso pode facilitar a rescisão amigável. “Parece que eles [Consórcio] estão disposto a romper também. Eles falaram que a taxa de ocupação não corresponde ao que eles esperavam, que era no mínimo 40% da ocupação e tem sido em torno de 23%”.
Polêmicas
Em Taboão da Serra a Zona Azul é operada pelo consórcio Autoparque que detém a exploração de 2.600 vagas nas principais vias da cidade, o valor cobrado é de R$ 1 a cada 30 minutos. Os parquímetros funcionam de segunda à sexta-feira, das 8 às 18h e aos sábados, das 8 às 17h, e nos feriados em horários especiais.
Se o motorista não utiliza o serviço pode pagar multa de R$ 53,21 e receber três pontos na carteira de habilitação, isso se ele não regularizar a situação em até 24 horas, mediante pagamento de Tarifa de Pós Utilização, no valor de R$ 20.
Em pouco mais de um ano de funcionamento a Zona Azul gerou muitas polêmicas, entre elas o valor do contrato que estipula que o Consórcio fica com 94% do valor arrecadado e a Prefeitura apenas com 6%. O prefeito eleito Fernando Fernandes, durante a campanha eleitoral, disse que iria rever o contrato com a empresa.
A Câmara Municipal chegou a revogar a Lei que autorizava a instalação da Zona Azul na cidade, mas a prefeitura conseguiu liminar na Justiça autorizando a cobrança. Os vereadores poderiam ter contestado a decisão no Tribunal da Justiça, mas o prazo para isso acontecer, na época, se expirou, e a empresa continuou operando normalmente.