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Família pede explicações sobre morte de paciente no PS Antena

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Redação

19/03/2015 00:00
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Familiares e amigos da jovem de 25 anos, Rosemeire Souza Manfrim, que morreu no Pronto-socorro Antena, em Taboão da Serra, dia 9 de março, compareceram na Câmara Municipal, na sessão da ultima terça-feira, dia 17, para exigir que o caso seja investigado. Eles cobraram explicações sobre os procedimentos realizados na vítima e alegam que houve negligência.

De acordo com os familiares da jovem, ela deu entrada no PS Antena com sintomas de febre, dor no corpo e dor de cabeça, como não apresentou melhoras, voltou ao hospital por mais duas vezes, porém na terceira ida ao pronto socorro, ela não resistiu e morreu. Eles questionam a demora no atendimento do SAMU e a conduta médica.

Família acusa o hospital de negligência e exige que o caso seja investigado | Cynthia Gonçalves

“Minha filha entrou lá com muitas dores nas pernas depois das três injeções que ela tomou na quinta-feira [dia 5]. O médico fez os exames e disse que ela não tinha nada. Ele disse que ela tinha que ir ao dermatologista [devido umas manchas no rosto], eu questionei: o que isso tem haver com os sintomas dela – febre, dor no corpo e dor de cabeça?”, relata a mãe da jovem, dona Janalúcia Maria de Souza.

A mãe diz que houve negligência. “Minha filha entrou falando no hospital, eu disse reage filha, ela respondeu: mãe eu vou reagir. Dez minutos depois eles saíram lá de dentro falando que minha filha estava em óbito. Então quer dizer que eles não atenderam minha filha lá dentro”, questiona a mãe.
A vereadora Joice Silva, presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, informou aos familiares que já solicitou toda a documentação sobre o procedimento médico e afirmou que se houve erro, os responsáveis serão punidos.

“Nós estamos averiguando, já notifiquei a secretaria de Saúde, solicitei informações, o prontuário do dia que ela entrou no Antena até o laudo do SVO [Serviço de Verificação de Óbitos]. Foram colhidos outros tipos de exames,  pode ser que demore até 30 dias para ficar pronto. Então pode ser que esse prazo se estenda, ou que essa documentação não venha completa por conta desses prazos e exames. Assim que chegar a gente vai estar averiguando”, informou a vereadora.

A família foi incisiva, “ela é minha irmã, a gente quer respostas”.  A vereadora reafirmou que o caso será apurado. “Tudo vai ser apurado, assim que chegarem todas as informações nós vamos analisar e punir quem tiver que ser punido. A morte da sua irmã não vai ficar impune”, declarou Joice.

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