Evitar acúmulo de lixo e entulho é desafio no combate à dengue
Evitar o descarte irregular de lixo e entulho pelos terrenos baldios das cidades tem se tornado um dos maiores desafios encontrados pelas prefeituras diante da explosão dos casos de dengue que o país vive. Em Taboão da Serra, a prefeitura tem realizado mutirões pela cidade para detectar todos os possíveis focos e conscientizar os moradores. Mas o que se vê nas ruas ainda é muito lixo e descarte irregular de entulho e objetos que podem servir de criadouros para o mosquito Aedes aegypti.
Na manhã desta terça-feira, dia 1, a Gazeta de São Paulo, encontrou no Jd. Helena, em frente ao Ambulatório Médico de Especialidades (AME), em uma das principais vias da cidade, na Estrada São Francisco, um terreno baldio, onde os moradores tem utilizado o local para descarte de madeiras, móveis, sacolas de lixo, fios, entre outros materiais e objetos.
Uma comerciante que trabalha em frente ao terreno e preferiu não se identificar, destacou que diariamente moradores jogam lixo no terreno. “Principalmente no começo da manhã e no final da tarde, os moradores vem aqui e jogam sacolas ou pedaços de móveis quebrados. Em uma época delicada como essa que estamos vivendo, por causa da dengue, todos deveriam ter mais conscientização”, disse.
No Jd. Três Marias, na rua João Meneguett, também em Taboão Da Serra, outro terreno tem preocupado os moradores. “Por se tratar de um local com pouco movimento, pessoas de outros bairros vem aqui descartar lixo e móveis quebrados”, disse o aposentado de 62 anos, Cicero de Lima.
A Prefeitura de Taboão da Serra informou que equipes de manutenção realizam a limpeza de terrenos que recebem o descarte de lixo, porém se o terreno for particular, a administração notifica o proprietário para que realize a limpeza.
O ato de descartar lixo e entulho em vias públicas é considerado crime ambiental e o responsável pode ser punido com uma multa de até R$ 15 mil.