Estudante de Taboão da Serra conquista 2º lugar no Prêmio Sebrae de Jornalismo
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A estudante de jornalismo Victoria Cansian, moradora de Taboão da Serra e aluna da ESPM, conquistou o 2º lugar na categoria Jornalismo Universitário do Prêmio Sebrae de Jornalismo 2025, com a reportagem “Costureiras de Paraisópolis transformam o empreendedorismo em solução para violência doméstica”, publicada no Portal de Jornalismo da faculdade.
A conquista é motivo de orgulho para Taboão da Serra, já que a jovem, ainda em formação, foi reconhecida entre centenas de produções inscritas em todo o Estado. A matéria retrata a história do projeto Costurando Sonhos, iniciativa criada por mulheres que enfrentaram a violência doméstica e encontraram, na costura e no empreendedorismo, um caminho para a autonomia e a transformação de vida.
Victoria é filha dos jornalistas Márcio Cansian e Roseli Abreu, proprietários do jornal Atual, com mais de 25 anos de atuação em Taboão da Serra.
“Eu sempre acreditei que o jornalismo tem um papel social muito forte — e contar a história de mulheres que reconstruíram suas vidas por meio do trabalho e da união é algo que me emociona. Quando soube do prêmio, pensei imediatamente nelas, porque o projeto é um exemplo de empreendedorismo com propósito, que muda realidades e inspira outras mulheres”, contou Victoria.
A estudante explica que a reportagem premiada nasceu de uma parte do seu livro-reportagem de conclusão de curso, intitulado “Mulheres do Paraíso: Luta e Resistência na Maior Favela de São Paulo”, que será finalizado no fim deste ano. A obra traz perfis de mulheres que vivem em Paraisópolis, uma das maiores comunidades do país, e que, por meio do empreendedorismo social, encontraram formas de superar a exclusão e a violência.
“Essas mulheres transformam dor em força. Elas vivem a realidade que as estatísticas tentam explicar — a de que a dependência financeira é um dos maiores fatores que mantém uma mulher em situação de violência. O Costurando Sonhos oferece o primeiro passo para romper esse ciclo: ensino, capacitação e geração de renda”, afirmou.
Um olhar feminino sobre o poder do empreendedorismo
Fundado por duas mulheres nordestinas, o projeto Costurando Sonhos começou como um curso gratuito de corte e costura para mulheres vítimas de violência doméstica. Com o tempo, o trabalho cresceu e se estruturou em dois pilares: a ONG, responsável pela formação e acolhimento das mulheres, e o empreendimento social, que as emprega ou as ajuda a abrir seus próprios negócios.
O grupo produz brindes corporativos, bolsas, roupas e ecobags com técnicas de upcycling — o reaproveitamento criativo de tecidos descartados por grandes marcas. Entre as empresas parceiras estão Bradesco, Itaú, Magazine Luiza e outras gigantes do setor.
“O mais bonito é que o projeto se tornou autossustentável. Ele acolhe, ensina e empodera. Algumas mulheres continuam trabalhando lá, outras abrem seus ateliês ou conseguem emprego na indústria têxtil. E ver que uma ideia nascida na periferia chegou à São Paulo Fashion Week e vestiu até uma Miss Brasil mostra o poder desse trabalho”, contou Victoria.
Reconhecimento e impacto
O Prêmio Sebrae de Jornalismo (PSJ) é uma das premiações mais importantes da imprensa brasileira voltada à cobertura de empreendedorismo, inovação e desenvolvimento social. Criado pelo Sebrae, o prêmio tem como objetivo reconhecer produções jornalísticas que dão visibilidade a histórias de impacto positivo na economia e na vida das pessoas.
Em sua 12ª edição, o PSJ recebeu 3.442 inscrições em todo o país, sendo 319 apenas no Estado de São Paulo. As matérias concorreram em cinco categorias: Texto, Áudio, Vídeo, Foto e Jornalismo Universitário.
Na categoria universitária, o 1º lugar ficou com a reportagem “São Paulo sem pausa: quem faz a cidade funcionar 24 horas por dia?”, publicada na Revista Esquinas, da Faculdade Cásper Líbero, assinada por Nicolas Jacomelli, João Pedro Fernandes Linhares e Mariana Nunes Batista dos Santos.
O 2º lugar foi de Victoria Cansian, com a reportagem sobre o Costurando Sonhos, e o 3º lugar ficou com “Apicultura cresce na região metropolitana de Ribeirão Preto”, do Centro Universitário Barão de Mauá, produzida por Carolina Castro, Amanda Haikal, Beatriz Egydio e Julia Valeri.
As reportagens vencedoras em cada Estado agora seguem para a etapa regional, que reúne as produções do Sudeste. As classificadas participarão da premiação nacional, prevista para a primeira semana de dezembro, em Brasília.
“Ficar em segundo lugar num prêmio dessa dimensão, representando Taboão da Serra e a minha universidade, é uma conquista enorme. Ver o nome da minha cidade e da ESPM nesse reconhecimento me enche de orgulho. É uma prova de que o jornalismo pode transformar e dar voz a quem muitas vezes não é ouvido”, afirmou Victoria.
O jornalismo que transforma
Victoria diz que pretende seguir carreira no jornalismo social, com foco em narrativas humanas e transformadoras. “Eu quero continuar contando histórias que importam. Histórias de mulheres, de comunidades, de resistência. O jornalismo precisa ter propósito, empatia e compromisso com a mudança — e esse prêmio me mostrou que estou no caminho certo”, concluiu.
Com informações do Sebrae
“O mais bonito é que o projeto se tornou autossustentável. Ele acolhe, ensina e empodera. Algumas mulheres continuam trabalhando lá, outras abrem seus ateliês ou conseguem emprego na indústria têxtil. E ver que uma ideia nascida na periferia chegou à São Paulo Fashion Week e vestiu até uma Miss Brasil mostra o poder desse trabalho”, contou Victoria.
Reconhecimento e impacto
O Prêmio Sebrae de Jornalismo (PSJ) é uma das premiações mais importantes da imprensa brasileira voltada à cobertura de empreendedorismo, inovação e desenvolvimento social. Criado pelo Sebrae, o prêmio tem como objetivo reconhecer produções jornalísticas que dão visibilidade a histórias de impacto positivo na economia e na vida das pessoas.
Em sua 12ª edição, o PSJ recebeu 3.442 inscrições em todo o país, sendo 319 apenas no Estado de São Paulo. As matérias concorreram em cinco categorias: Texto, Áudio, Vídeo, Foto e Jornalismo Universitário.
Na categoria universitária, o 1º lugar ficou com a reportagem “São Paulo sem pausa: quem faz a cidade funcionar 24 horas por dia?”, publicada na Revista Esquinas, da Faculdade Cásper Líbero, assinada por Nicolas Jacomelli, João Pedro Fernandes Linhares e Mariana Nunes Batista dos Santos.
O 2º lugar foi de Victoria Cansian, com a reportagem sobre o Costurando Sonhos, e o 3º lugar ficou com “Apicultura cresce na região metropolitana de Ribeirão Preto”, do Centro Universitário Barão de Mauá, produzida por Carolina Castro, Amanda Haikal, Beatriz Egydio e Julia Valeri.
As reportagens vencedoras em cada Estado agora seguem para a etapa regional, que reúne as produções do Sudeste. As classificadas participarão da premiação nacional, prevista para a primeira semana de dezembro, em Brasília.
“Ficar em segundo lugar num prêmio dessa dimensão, representando Taboão da Serra e a minha universidade, é uma conquista enorme. Ver o nome da minha cidade e da ESPM nesse reconhecimento me enche de orgulho. É uma prova de que o jornalismo pode transformar e dar voz a quem muitas vezes não é ouvido”, afirmou Victoria.
O jornalismo que transforma
Victoria diz que pretende seguir carreira no jornalismo social, com foco em narrativas humanas e transformadoras. “Eu quero continuar contando histórias que importam. Histórias de mulheres, de comunidades, de resistência. O jornalismo precisa ter propósito, empatia e compromisso com a mudança — e esse prêmio me mostrou que estou no caminho certo”, concluiu.
Com informações do Sebrae
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