Estádio com portões fechados revoltam torcedores

Neste domingo, dia 29, o Clube Atlético Taboão da Serra estreou no campeonato paulista série A-3 contra o Sertãozinho com portões fechados.  Os torcedores não puderam entrar no estádio municipal Vereador José Feres, por determinação da Federação Paulista de Futebol. A regra diz que no mínimo, um estádio de futebol profissional deve ter capacidade para 10 mil pessoas, Taboão só tem 5 mil lugares.

Alguns torcedores compareceram ao estádio e tentaram acompanhar o jogo através das frestas dos portões. Revoltados, eles alegaram que não sabiam que o jogo seria com portões fechados.

Foto: Rose Santana


Torcedor assiste ao jogo pela fresta do portão

“Quando tem jogo eles espalham faixas por toda a cidade, por que não colocaram dizendo que o estádio estava interditado? Isso é uma vergonha”, disseram.

A prefeitura disse que não cabe a instituição comunicar a população e sim ao Cats. “O Paulista não é organizado pela prefeitura, e sim pelo Cats. Cabia a eles ter comunicado a população”, disse o secretário de manutenção Carlos Eduardo.

“Taboão precisa rever essas coisas, eles dizem que essa é a cidade do esporte, como se o torcedor não pode assistir aos jogos? Isso é um relaxo dessa secretaria de Esporte e da Prefeitura. É uma das piores coisas que eu podia imaginar”, disse Antônio Ferreira.

“E fazem a gente de bobo, não avisaram. Por que não colocaram faixa avisando dessa vergonha?”, questionaram os torcedores.

“Fiquei surpreso e decepcionado quando cheguei para ver o jogo e encontrei os portões fechados”, falou Eduardo Augusto.

O presidente do Cats, Eduardo Nóbrega, disse que espera que esse problema seja resolvido o quanto antes, caso contrário os jogos do Cats serão realizados fora da cidade.

“Estamos aguardando a construção dos vestiários e, pelo menos do projeto de ampliação. Se a prefeitura apresentar, o estádio será liberado. Caso a interdição continue, vamos colocar as faixas avisando e teremos que mandar nossos jogos fora, o que não queremos que aconteça”, explicou Nóbrega.