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Dirigente de ensino afirma que nenhuma escola será fechada em Embu e Taboão

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Redação

23/10/2015 00:00
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Nesta quinta-feira, dia 22, cerca de 500 pessoas participaram de mais uma manifestação contra a reorganização do ensino, que inclui fechamento de escolas, proposta pelo governo do estado de São Paulo, para o ano letivo de 2016. A Secretaria Estadual da Educação prevê que pelo menos mil escolas, do total de 5.108 unidades espalhadas pelo estado sejam afetadas.

Quanto ao fechamento de escolas, a dirigente de ensino, Maria Mercês, já declarou que não acontecerá nas cidades de Taboão da Serra (EE Alípio de Oliveira e Silva, Jd. Santa Rosa) e Embu das Artes (EE Sara Sanches, Jd. Santa Tereza). “Nenhuma escola de Taboão e Embu será fechada. E essa história de que professores ficarão desempregados devido à reorganização escolar, é folclore”, afirmou.

Cerca de 20 escolas de Embu das Artes e Taboão da Serra participaram da manifestação | Ricardo Lima

Sobre a reorganização, Mercês disse que não tem poder de decisão. “Não tenho o poder de decidir sobre a reorganização, nós fizemos os estudos a luz das diretrizes da secretária, fizemos uma análise muito simples de tudo, as demais escolas que nós não reorganizarmos agora será feito a médio e longo prazo”, disse.

O objetivo da reorganização, de acordo com o estado, é separar as escolas para que cada unidade passe a oferecer aulas de apenas um dos ciclos da educação (Ensino Fundamental I, Ensino Fundamental II ou Ensino Médio) a partir do ano que vem.  

Os manifestantes afirmam que não aceitam a reorganização e vão continuar protestando. “Estamos aqui reivindicando, por que essa mudança foi feita sem a consulta dos pais, alunos e professores. Isso é uma imposição do governo e não estamos concordando com isso. Todos nós criamos vínculos nos colégios dos nossos filhos, e mudar totalmente a rotina da criança de uma hora para outra prejudica o ensino”, comentou a dona de casa Luciana Cardoso de Andrade, que tem um filho matriculado na EE Lúcia de Castro.

Para o professor de Filosofia da EE Maria Catharina Comino e membro da diretoria da Apeoesp / Sub sede Taboão, William Felipe (56), a garantia do não fechamento das escolas “já é uma vitória. Agora nós queremos que toda essa reorganização de escola seja retirada”.

Cerca de 20 escolas de Embu das Artes e Taboão da Serra participaram da manifestação, os estudantes também tiveram o apoio de sindicalistas e integrantes do MST.

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