Deputada Analice Fernandes vai fiscalizar o Fome Zero em São Paulo

ACERVO HISTÓRICO – A deputada estadual Analice Fernandes foi indicada para fazer parte da Comissão de Representação que vai acompanhar e fiscalizar a implantação do Programa Fome Zero nos municípios do Estado de São Paulo. A indicação, feita pela bancada do PSDB, é mais uma demonstração de que Analice vem se firmando como a deputada da área social no parlamento paulista.
“As tarefas que estou assumindo na Assembléia são prioritariamente na área da promoção e desenvolvimento social, o que é pertinente ao meu passado e trabalho na região”, afirma a deputada, que também não descarta uma atuação voltada para o desenvolvimento econômico do Estado: “não podemos desvincular a questão social da econômica”.
É nesse sentido que a deputada critica o programa Fome Zero. Para Analice o programa, que é na verdade uma política nacional de segurança alimentar, ainda não se mostrou eficiente no combate às causas da fome.
“Eles falam de geração de renda, de incentivo à agricultura, e nós apenas vemos a doação de recursos e de alimentos, e ainda por cima alimentos que o governo escolhe, e não o beneficiário. O emergencial deve ser feito, mas sempre com a perspectiva de garantir às pessoas os meios para superar a fome por conta própria”, defende a deputada.
Os argumentos de Analice são fortes e baseados na experiência da Secretaria do Bem-Estar Social de Taboão da Serra. Quando era secretária municipal, Analice criou o “Sopão”, programa de doação de alimentos mas com foco diferenciado.
Segundo a deputada, o objetivo maior do Sopão não é matar a fome, mas detectar onde estão os focos de pobreza e de situação social alarmante. “Onde está a equipe distribuindo o Sopão está também a equipe de assistência social da Secretaria, que leva as pessoas aos outros programas, como o Balcão de Emprego, por exemplo”, explica. Outra crítica que a deputada faz ao programa do governo federal é com relação às prioridades definidas.
Neste primeiro ano, o Fome Zero será implantado em comunidades atingidas pela seca e em comunidades quilombolas, dentre algumas outras áreas prioritárias. “E as regiões metropolitanas, que concentram a maior parte da população do País e condições adversas de sobrevivência? “, questiona a deputada. Para Analice, fazer parte da Comissão de Representação será fundamental para buscar essas respostas.
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