EM ALTA
Home

Delegado afirma que acusados acreditavam na impunidade

3 min de leitura
Foto do autor

Redação

07/06/2011 00:00
• Siga o Portal O Taboanense no Instagram, no Youtube e no X e fique por dentro de tudo que acontece na nossa cidade

 

Segundo o delegado Raul Godoy Neto responsável pela operação que prendeu na manhã desta segunda-feira, dia 6, 14 pessoas acusadas de participarem do esquema de fraude na prefeitura de Taboão da Serra, o objetivo principal da ação foi dar continuidade às investigações que já vem ocorrendo desde março. Agora já são 23 presos e quatro foragidos.

De acordo com o delegado, "Em uma quadrilha com tanta gente, não havia a preocupação em esconder o que eles estavam fazendo. Eles tinham a certeza da impunidade", disse Dr. Raul Godoy. De acordo com ele, “Essas pessoas foram presas pelo mesmo crime, mesmas características, desvio de verbas públicas e expedição de certidão negativa”.

Foto: Rose Santana

O delegado Raul Godoy Neto: acusados tinham certeza da impunidade

Segundo a polícia, os acusados agiam como aliciadores, na captura de contribuintes para entrarem no esquema, ou seja, a mesma função dos outros sete presos há pouco mais de um mês. “Eles conhecem muita gente, têm livre acesso por isso intermediavam as negociações”, declarou Godoy.

De acordo com a polícia ainda não há nenhuma prova do envolvimento prefeito Evilásio Farias, mas as investigações continuam “estamos trabalhando sem nomear os investigados, se houve participação ou omissão [do prefeito] estamos apurando”, relatou o delegado.

Ainda de acordo com o delegado após a análise dos documentos apreendidos, outras pessoas poderão ter as prisões decretadas uma vez que se trata de um esquema muito grande. "Estamos no meio das investigações. O que vai acontecer daqui para frente vai depender do que for investigado. Mas a cada momento estamos descobrindo novos participantes".

Quanto aos contribuintes envolvidos na fraude o delegado Godoy disse que eles também serão investigados. “Queremos saber quantos contribuintes foram enganados pela Organização Criminosa e quantos agiram de má fé, pagando propina para não ter o valor [do IPTU] recolhido”.

Na ação policial foram apreendidos documentos, duas armas, computadores, vários veículos e dinheiro, a quantia não foi revelada. A operação começou na madrugada da segunda-feira (6), por volta das três horas da manhã e cerca de 220 policias civis participaram da ação.

 

Notícias relacionadas