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DeFau descarta maus tratos no Parque das Hortênsias

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Redação

13/03/2014 00:00
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Em meio a polêmica com os ativistas que permanecem acampados em frente ao Parque das Hortênsias, a Secretaria do Meio Ambiente, através do Departamento de Fauna (DeFau) afastou qualquer possibilidade de maus tratos dos animais que estão abrigados no zoológico de Taboão da Serra.

Em nota emitida em seu site, a Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, diz que é importante esclarecer que, “embora haja evidente necessidade de readequação dos recintos (uma das razões do TAC), não há, contudo, alimentação inadequada, tampouco falta de profissionais  capacitados  para o tratamento dos animais, todos eles em idade muito avançada”.

Prefeitura já iniciou a reforma do Parque das Hortênsias e dos recintos dos animais | Arquivo do Portal O Taboanense

Segundo o DeFau, as informações de maus tratos e de que os animais estejam com alimentação inadequada não é verdade. “É fundamental ressaltar que não houve morte de animal algum por maus tratos. Havia no Zoológico somente dois leões: uma fêmea (viva e bastante idosa) e um macho que faleceu em função da avançada idade”.

O DeFau explicou que a reforma deveria ser feita em 2011, quando o ex-prefeito Evilásio Farias assinou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o Ministério Público, mas as reformas não foram realizadas na época. “Em 5 de dezembro de 2011, após vistoria, foi emitido termo de advertência contra a prefeitura para a necessária adequação dos recintos e protocolos de segurança (cambiamento,  corredor de segurança, ajuste das telas e distância entre os animais e o público, entre outros)”.

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A nota publicada pelo DeFau ressaltou que em janeiro de 2012 foi dado um prazo de 18 meses para a adequação do zoológico. “Em função da referida advertência, foi assinado com a prefeitura um Termo de Compromisso de Adequação em janeiro de 2012 com prazo de 18 meses para cumprimento total das exigências”.

Ao assumir, em janeiro de 2013, o prefeito Fernando Fernandes afirmou que o zoológico seria reformado, mas que precisaria de mais tempo para desenvolver o projeto de reforma. “Em julho de 2013, com a data estabelecida se esgotando, a nova gestão à frente da prefeitura pediu novo prazo para adequação das instalações”, informou o DeFau.

A nota ainda afirma que “Após várias reuniões e vistorias acompanhadas pelo Ministério Público, foi fechado, em fevereiro de 2014, entre o próprio Ministério Público e a Prefeitura, um TAC – Termo de Ajustamento de Conduta, cabendo ao DEFAU/CBRN à fiscalização de seu cumprimento”.

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