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Com a primavera chega também a temporada de chuvas, que ganha força no verão, com isso os riscos de enchentes aumentam. O atraso das obras para construção de piscinões e limpeza dos córregos e rios em São Paulo, preocupa os munícipes de Taboão da Serra e São Paulo, principalmente aqueles que moram próximos aos córregos Pirajuçara e o Poá, que durante esse período sofrem com as enchentes.

Em 1998 o governo do estado de São Paulo prometeu construir 16 piscinões até 2020, onze anos depois apenas seis foram construídos. Em entrevista ao G1, Alceu Segamarchi, superintendente do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) informou que nenhum novo piscinão será construído no momento, contradizendo o que foi dito em março deste ano, que até “novembro a região ganharia mais um piscinão”.

Foto: Divulgação

Último piscinão entregue na região foi o da Sharp, em janeiro de 2010 

“Para essa estação chuvosa, não vai entrar nenhum novo piscinão em operação. O cronograma realmente não previa os piscinões e eles vão ficando mais difíceis. Você tem dificuldade de disponibilizar os terrenos. Você precisa fazer obras mais complexas, com piscinões cobertos, mais profundos e mais estruturados. Essas obras demoram mais”, admite Segamarchi.