Consórcio não vai divulgar números do estacionamento rotativo
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A Zona Azul passou a funcionar na cidade de Taboão da Serra há quase dois meses e a polêmica continua. De acordo com informações as ruas de maiores movimentos de veículos localizadas no Centro, Pq. Pinheiros, Pq. Assunção e Pirajuçara estão mais vazias, os motoristas estão procurando outros locais para estacionarem seus carros.
Nos primeiros 10 dias de funcionamento o Consórcio de Estacionamento Rotativo informou que ainda não havia feito o levantamento da taxa de ocupação, porque, segundo a empresa, as multas ainda não estão sendo aplicadas. Quase 40 dias depois, a empresa, através da assessoria de imprensa, informou que não vai divulgar os números, taxa de ocupação nem valores arrecadados.
Foto: Eduardo Toledo
Zona Azul em Taboão da Serra começou a ser cobrada no dia 19 de setembro
“O Consórcio não realizará fazer divulgação de dados, números. O posicionamento e balanço geral é que a taxa de ocupação esta dentro do previsto, as áreas de maior ocupação são as localizadas próximas ao Fórum e ao Cartório. A grande maioria dos usuários notificados está regularizando a situação com o pagamento da tarifa de pós-utilização”, informou em nota a assessoria de imprensa do Consórcio de Estacionamento Rotativo Taboão.
Munícipes questionam a posição da empresa. ”Essa empresa vem aqui, saindo de não sei onde, assina um contrato onde ela fica com 94% da arrecadação, e se nega a divulgar os números, por que será?”, ironiza o motorista Paulo da Cruz, aposentado. “Existem coisas que só acontece em Taboão da Serra, os vereadores dessa cidade precisam investigar essa empresa”, fala Márcia Lopez Sanches, professora.
O motorista que precisa parar em uma das 2.600 vagas tem que desembolsar R$ 1 a cada 30 minutos, valor equivalente a shoppings como o Jardim Sul, Eldorado e o Morumbi. O máximo de tempo que os motoristas podem utilizar a mesma vaga e duas horas, ao custo de R$ 4.