Conheça a história da rodovia Régis Bittencourt que liga São Paulo ao Sul do Brasil
5 min de leitura
Redação do Portal O Taboanense
Até o início dos anos 2000, o elevado tráfego de veículos, a topografia acidentada e a má conservação da pista, fez com que a Régis Bittencourt fosse uma das rodovias com maior índice de acidentes com vítimas fatais de todo o país, por essa razão foi popularmente conhecida como "Rodovia da Morte".
Em outubro de 2007 a rodovia passou a ser administrada pela iniciativa privada, e desde 2008 o trecho entre São Paulo e Curitiba ficou sob concessão da Autopista Régis Bittencourt (OHL), posteriormente denominada Arteris, que instalou seis praças de pedágio em seu trajeto com e realizou a manutenção, melhoria e duplicação do trecho da Serra do Cafezal.
Desde dezembro de 2008 foi iniciada a cobrança de pedágio em duas praças no estado de São Paulo, com valores diferenciados para veículos de passeio, motos e eixo para utilitários. A Rodovia tem a extensão 422 km, o limite norte é no Largo do Taboão, em Taboão da Serra, São Paulo. Limite sul, na Avenida Victor Ferreira do Amaral, Tarumã, em Curitiba, Paraná.
Administrada pela Arteris desde 14 de fevereiro de 2008 dentro de um contrato de 25 anos, o trecho da BR-116 liga São Paulo a Curitiba e corta 12 municípios de São Paulo e cinco cidades do Paraná. Desde dezembro de 2017, a Régis Bittencourt é uma rodovia totalmente em pista dupla, com o término da duplicação da Serra do Cafezal na região de Miracatu-SP.
A rodovia tem um papel importante na rede rodoviária brasileira, pois faz parte do principal corredor rodoviário de interligação dos mais importantes polos econômicos das regiões Sudeste e Sul do Brasil e destas com os principais países da América do Sul. O tráfego médio diário supera os 29 mil veículos e é composto por um expressivo volume de ônibus e caminhões, que representam cerca de 80% do movimento total da rodovia.
Desde 2008, a concessionária realiza importantes obras e investimentos para melhoria contínua da mobilidade e segurança do trecho administrado – com destaque para obras já concluídas como a duplicação da Serra do Cafezal – incluindo quatro túneis, 39 pontes e viadutos e 12 passagens de fauna. Além disso, outras importantes obras foram executadas, como a construção da Área de Escape em Miracatu-SP, 56 passarelas, 35 km de ruas laterais e mais de 800 km de pavimento recuperado.
A Arteris é uma empresa brasileira com controle acionário detido pela Partícipes en Brasil (82,3%) e pela Aylesbury (17,7%). Dentro desta composição, a Partícipes en Brasil tem suas ações divididas entre a Abertis Infraestruturas S.A., com 51%, e a Brookfield Motorways Holdings SRL, com 49%.
Homenagem a engenheiro
Edmundo Régis Bittencourt foi presidente da Associação Rodoviária do Brasil (ARB), entidade fundada em 1947 e que se constituiu um marco na história do rodoviarismo brasileiro. Também foi um dos diversos interventores em Itaperuna, no Rio de Janeiro no período entre 1940 e 1947, mas foi como engenheiro que teve papel de destaque no cenário nacional, principalmente junto ao Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) e à Polícia Rodoviária Federal. Como escritor, é o autor de "Caminhos e Estradas na Geografia dos Transportes".
Em sua homenagem, a rodovia BR-116, no trecho de São Paulo a Curitiba, foi designada Régis Bittencourt. Também foi homenageado no Espírito Santo, onde uma ponte também levou seu nome, a Ponte Régis Bittencourt, na BR-101, em São Mateus, em Feira de Santana, Bahia, onde há uma Escola Estadual com seu nome, assim como em Teresópolis, onde há o Colégio Estadual Edmundo Bittencourt, o conjunto de quatro pontes incluindo a ponte com vão móvel sobre o rio Guaíba também leva seu nome em caráter de travessia, ligando Porto Alegre a Eldorado do Sul e a região sul do estado do Rio grande do Sul pela BR 290.
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Até o início dos anos 2000, o elevado tráfego de veículos, a topografia acidentada e a má conservação da pista, fez com que a Régis Bittencourt fosse uma das rodovias com maior índice de acidentes com vítimas fatais de todo o país, por essa razão foi popularmente conhecida como "Rodovia da Morte".
Em outubro de 2007 a rodovia passou a ser administrada pela iniciativa privada, e desde 2008 o trecho entre São Paulo e Curitiba ficou sob concessão da Autopista Régis Bittencourt (OHL), posteriormente denominada Arteris, que instalou seis praças de pedágio em seu trajeto com e realizou a manutenção, melhoria e duplicação do trecho da Serra do Cafezal.
Desde dezembro de 2008 foi iniciada a cobrança de pedágio em duas praças no estado de São Paulo, com valores diferenciados para veículos de passeio, motos e eixo para utilitários. A Rodovia tem a extensão 422 km, o limite norte é no Largo do Taboão, em Taboão da Serra, São Paulo. Limite sul, na Avenida Victor Ferreira do Amaral, Tarumã, em Curitiba, Paraná.
Administrada pela Arteris desde 14 de fevereiro de 2008 dentro de um contrato de 25 anos, o trecho da BR-116 liga São Paulo a Curitiba e corta 12 municípios de São Paulo e cinco cidades do Paraná. Desde dezembro de 2017, a Régis Bittencourt é uma rodovia totalmente em pista dupla, com o término da duplicação da Serra do Cafezal na região de Miracatu-SP.
A rodovia tem um papel importante na rede rodoviária brasileira, pois faz parte do principal corredor rodoviário de interligação dos mais importantes polos econômicos das regiões Sudeste e Sul do Brasil e destas com os principais países da América do Sul. O tráfego médio diário supera os 29 mil veículos e é composto por um expressivo volume de ônibus e caminhões, que representam cerca de 80% do movimento total da rodovia.
Desde 2008, a concessionária realiza importantes obras e investimentos para melhoria contínua da mobilidade e segurança do trecho administrado – com destaque para obras já concluídas como a duplicação da Serra do Cafezal – incluindo quatro túneis, 39 pontes e viadutos e 12 passagens de fauna. Além disso, outras importantes obras foram executadas, como a construção da Área de Escape em Miracatu-SP, 56 passarelas, 35 km de ruas laterais e mais de 800 km de pavimento recuperado.
A Arteris é uma empresa brasileira com controle acionário detido pela Partícipes en Brasil (82,3%) e pela Aylesbury (17,7%). Dentro desta composição, a Partícipes en Brasil tem suas ações divididas entre a Abertis Infraestruturas S.A., com 51%, e a Brookfield Motorways Holdings SRL, com 49%.
Homenagem a engenheiro
Edmundo Régis Bittencourt foi presidente da Associação Rodoviária do Brasil (ARB), entidade fundada em 1947 e que se constituiu um marco na história do rodoviarismo brasileiro. Também foi um dos diversos interventores em Itaperuna, no Rio de Janeiro no período entre 1940 e 1947, mas foi como engenheiro que teve papel de destaque no cenário nacional, principalmente junto ao Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) e à Polícia Rodoviária Federal. Como escritor, é o autor de "Caminhos e Estradas na Geografia dos Transportes".
Em sua homenagem, a rodovia BR-116, no trecho de São Paulo a Curitiba, foi designada Régis Bittencourt. Também foi homenageado no Espírito Santo, onde uma ponte também levou seu nome, a Ponte Régis Bittencourt, na BR-101, em São Mateus, em Feira de Santana, Bahia, onde há uma Escola Estadual com seu nome, assim como em Teresópolis, onde há o Colégio Estadual Edmundo Bittencourt, o conjunto de quatro pontes incluindo a ponte com vão móvel sobre o rio Guaíba também leva seu nome em caráter de travessia, ligando Porto Alegre a Eldorado do Sul e a região sul do estado do Rio grande do Sul pela BR 290.
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