Concessionária diz que não há prazo para religar radares na Régis
Os radares que foram implantados no Km 272 no dia 28 de fevereiro na Rodovia Régis Bittencourt, na altura de Taboão da Serra, e desligados no dia 28 do mês passado, ainda continuam dando o quer falar. Segundo a concessionária responsável Autopista Régis, não existe um prazo para eles voltarem a operar.
A principal queixa era a falta de sinalização antes dos painéis que marcam a velocidade em que o carro passava pelo radar. A lentidão na rodovia chegava até a Avenida Francisco Morato, em São Paulo, nos horários de pico.
Os equipamentos instalados funcionam como uma espécie de lombada. O limite máximo permitido na via é de 80km/h para veículos leves, mas a última placa com a informação ficava a cerca de dois quilômetros antes. Assim, muitos motoristas ao avistarem o radar reduziam a velocidade a até 30km/h, cerca de 40% abaixo do limite, ocasionando a lentidão.
Para corrigir o problema, no dia 7 deste mês, foram implantadas três novas placas ao longo de todo o trecho, a primeira foi colocada no km 271, onde registra que veículos pesados podem passar pelo radar a 60 km/h, já os veículos leves podem trafegar a 80 km/h. As outras duas placas foram colocadas, antes do radar, no km 272, nos dois lados da via, sinalizando as mesmas informações. A placa que mostra a altura da passarela 5,0 metros de altura, que antes confundia os motoristas, com 50 km/h, ainda não foi removida.
Os motoristas que utilizam a rodovia, destacam a importância dos radares. “É muito importante ter radares, é um investimento para a nossa própria segurança, a lentidão muitas vezes é gerada pela ignorância das pessoas, que reduzem muito a velocidade, sem necessidade”, declarou a comerciante Ângela Correia, de 41 anos.
O aposentando João Barbosa, de 58 anos, destacou que agora com as novas sinalizações, a informação ficou mais visível, e de longe já é possível ver a velocidade permitida. “Antes não tinha, então confundia a cabeça do motorista, agora colocaram novas placas, portanto acredito que já é possível religarem os equipamentos, que é muito importante, é segurança para o motorista”, finalizou.