Comgás inicia expansão da rede de distribuição residencial em Taboão da Serra

A Comgás (Companhia de Gás de São Paulo) anunciou na última semana, durante entrevista coletiva, que inicia na segunda quinzena de setembro as obras de instalação da rede de distribuição de gás natural para os clientes residenciais de Taboão da Serra. A primeira fase do projeto, que deve ser entregue em maio de 2013, tem potencial para o atendimento de 7.500 residências.

A empresa opera na cidade desde 2005, quando instalou a rede para uso das indústrias, comércios e postos automotivos. A decisão de expandir o atendimento para os clientes residenciais acontece em meio ao boom imobiliário que Taboão da Serra vive. O principal foco da Comgás é expandir o uso do gás natural em substituição do gás de botijão e também à energia elétrica para aquecimento de água no chuveiro e pias.

Foto: Eduardo Toledo

Marcelo Ferreira e José Eduardo Moreira durante apresentação do projeto da Comgás

Segundo José Eduardo Moreira, Superintendente Comercial da Comgás, a empresa começa as vendas para os clientes residenciais em outubro. O custo do aquecedor será financiado pela empresa em até 36X ao custo de R$ 12,59. Entre os benefícios do gás natural, estão a segurança, comodidade conforto para o consumidor.

Os bairros atendidos nessa expansão pela Comgás serão principalmente os localizados próximos ao centro. As regiões do Pirajuçara, São Judas e Pq. Pinheiros não serão beneficiadas com o gás natural, pelo menos nessas três fases já definidas. “Podemos fazer um estudo para atender outras regiões, mas o que temos certo são esses bairros centrais”, disse Marcelo Ferreira, Gerente da Regional Sul.

Instalação

A maior parte das obras da Comgás será realizada pelo método o não destrutivo (MND) e na calçada, evitando assim impactos no trânsito. A instalação da tubulação será feita pelo subsolo, com a abertura de pequenas valas, de 1,5m x 1,5m, distantes cerca de 100 metros umas das outras, causando menos transtornos ao trânsito e à população, já que quase 58 km de rede serão construídos na calçada e apenas 8 km na rua, também, na maior parte pelo método não destrutivo.

“Por esse método, não é preciso abrir grandes valas para instalar a tubulação, permitindo que o tempo da obra seja reduzido significativamente, assim como os transtornos para moradores e à comunidade, pois há menos interferência nas vias”, explica Ferreira.

Segundo Moreira, cada residência que instalar o gás natural terá em sua calçada uma espécie de “registro”. “É muito simples, como se fosse a rede de água que a pessoa já tem em sua residência”, lembra.