Home

Comerciantes aprovam ação contra a cracolândia

3 min de leitura
Foto do autor

Redação

13/09/2011 00:00
• Siga o Portal O Taboanense no Instagram, no Youtube e no X e fique por dentro de tudo que acontece na nossa cidade

Nely Rossany

Passado um mês da ação em conjunto da Prefeitura e da Polícia Militar, que deu fim na cracolândia em Taboão da Serra, a reportagem do Jornal Gazeta SP voltou ao terreno na avenida Kizaemon Takeuti, no Jardim Clementino, para saber dos comerciantes como ficou a situação depois de realizada a limpeza do terreno e retirada dos dependentes de drogas que freqüentavam o local.

A maioria dos comerciantes diz que a operação foi eficaz e que não se sentem tão ameaçados como antes. “O nosso medo era além de furtos, sofrer alguma violência, porque não sabíamos a reação deles, de uma hora para outra, um deles poderia surtar e atacar a gente. Agora o clima está bem mais tranqüilo e até o movimento de clientes aumentou”, diz Lais Gomes da Silva, que trabalha em uma loja de bijuterias em frente ao terreno.

Foto: Thiago Neme | Gazeta SP

Terreno onde funcionava a Cracolândia foi murado pela prefeitura

Ainda existem vestígios como roupas e pedaços de madeira que indicam que possivelmente o terreno ainda é utilizado, mas durante o dia, horário em que a reportagem esteve no local, não havia ninguém. “De vez em quando nós vemos os ‘nóias’ passando por aqui. Hoje mesmo vi uma que já é conhecida, uma garota grávida de barrigão que sempre pede esmola em frente à loja. Mas ela só passou, nem ficou por aqui”, relatou outro comerciante, Chun Nakamura.  

“Para mim melhorou sim. Antes eles entravam na loja, tentavam roubar as coisas aqui da farmácia, era bem constante a presença deles. Agora, está bem mais tranqüilo e tomara que continue assim e que as autoridades continuem fiscalizando”, diz Benedito Manoel. 

Dependentes se negaram a receber tratamento

Durante a operação realizada no dia 08 de agosto, a prefeitura encontrou vinte pessoas no local, mas somente duas aceitaram ser encaminhadas a avaliação com assistentes sociais. De acordo com a prefeitura, dessas duas, uma realiza tratamento no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD). A Polícia Militar e a Guarda Civil Municipal informou que continua realizando constantemente rondas e fiscalização no local e que não registraram nenhuma nova ocorrência.

 

Notícias relacionadas