Com dois meses em operação, números da Zona Azul não são divulgados
Nely Rossany, da Gazeta SP
Com dois meses de funcionamento da cobrança do estacionamento rotativo em Taboão da Serra, o consórcio responsável pelo serviço ainda não divulgou balanço oficial com valores arrecadados e multas aplicadas no período.
Muitos cidadãos ainda seguem indignados com o repasse do Consórcio para a Prefeitura de apenas 6%. “Sei que cada um real que pago aqui, só seis centavos vão para a Prefeitura. Estou muito insatisfeito com esse serviço e também com esse governo e não só eu. Tenho conversado com muitas pessoas e a opinião é unânime, ninguém está gostando”, desabafou Ivanildo Alves Ferreira, morador de Taboão da Serra há 18 anos.
Foto:Thiago Neme | Gazeta SP
Com dois meses de funcionamento, nenhum dado foi divulgado
No Centro de Taboão da Serra, ruas que antes estavam vazias, agora tem vagas disputadas, como na rua Ernesto Capellari que dá acesso à rua do Tesouro, onde se concentram as agências bancárias. Mas mesmo com sessenta dias em funcionamento, ainda é possível flagrar veículos estacionados sem o tíquete. “Eu trabalho em São Paulo e não sabia que existia Zona Azul aqui em Taboão, só vim até o banco. Mas achei o preço abusivo, R$ 1 por meia hora?”, indagou Timoteo Ribeiro.
O preço é uma queixa constante dos motoristas e tem sido comparado com o valor de estacionamento de shoppings de luxo, onde a média é de R$ 2 a hora. O serviço de estacionamento rotativo funciona de segunda à sexta-feira, das 08 às 18 horas e aos sábados, das 08 às 17 horas, e nos feriados em horários especiais. A tolerância mínima de utilização de uma das vagas é de 5 minutos e a máxima de duas horas.
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