Celso Pitta, ex-prefeito de São Paulo, recebeu em 1999 Título de Cidadão Taboanense
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Olá amigos, nesta semana vamos relembrar mais uma matéria do nosso acervo histórico. Nessa coluna, abordamos uma matéria publicada originalmente na edição nº 761 do Jornal O Cidadão, publicada em setembro de 1999. O destaque daquela semana foi a entrega do título de cidadão taboanense para o então prefeito de São Paulo, Celso Pitta.
Na época em que a Câmara Municipal de Taboão da Serra fez a homenagem ao ex-prefeito da capital, os escândalos de sua administração desastrosa ainda não tinham vindo à tona. E, convenhamos, Celso Pitta foi fundamental para que a canalização do córrego Pirajuçara, onde hoje é o Extra, local de constante alagamento, se tornasse realidade.
Celso Pitta recebeu o título de cidadania após ter seu nome aprovado por 12 dos 15 vereadores da época. A votação foi secreta, o que ocasionou muitos debates entre os parlamentares. Essa prática foi abolida da Câmara Municipal após essa votação e desde então todos os votos obrigatoriamente foram abertos.
Mas, voltando a Celso Pitta, ele recebeu o título com uma sessão solene improvisada no próprio plenário da Câmara Municipal de Taboão da Serra onde “mais de 150 pessoas compareceram na homenagem”. O presidente da Casa na época, Salvador Grisafi, disse que Pitta estava ajudando muito Taboão da Serra.
“Já contamos com o apoio de Celso Pitta em relação ao problema do lixo e agora esse convênio firmado entre as duas prefeituras vai diminuir o problema das enchentes e melhorar o trânsito na região”, disse Salvador durante a entrega da honraria.
O convênio firmado entre as prefeituras de Taboão da Serra e de São Paulo previa a canalização de parte do córrego Pirajuçara e a construção de um viaduto ligando a avenida Francisco Morato e a rodovia Régis Bittencourt. O custo das obras foi, na época, de R$ 23 milhões.
Como se sabe, o viaduto nunca saiu do papel, mas a canalização do córrego permitiu a construção do Piscinão do Largo do Taboão e a vinda do Hipermercado Extra.
Pitta, por sua vez, que já enfrentava forte oposição na capital paulista disse que “mais cedo ou mais tarde meu trabalho será reconhecido, a incompreensão é própria do ser humano”, afirmou. Pitta morreu em 2009.
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