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Moradores do Conjunto Habitacional Pq. Jacarandá, em Taboão da Serra, podem retornar aos seus apartamentos a partir da próxima semana. De acordo com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano – CDHU, já foi emitido um laudo atestando a estabilidade das edificações. A Defesa Civil de Taboão da Serra ainda precisa fazer a desinterdição do local, autorizando o retorno dos moradores. Alguns moradores reclamam que a reforma está mal acabada e que ainda existem fissuras.

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De acordo com a moradora, Cleonice, no dia 7 outubro, o CDHU convocou uma reunião para anunciar a entrega do edifício, mas a reunião foi não agradou os moradores. “Somente uma assistente social e uma auxiliar compareceram na reunião, nenhum engenheiro compareceu para falar com os moradores, nem esclarecer nossas dúvidas. O prédio está mal acabado, do outro lado já é visível ver novas fissuras, novas rachaduras. Mas só vamos voltar se a Defesa Civil liberar. Mas como podemos voltar nessas condições?”, fala Cleonice.

Foto: Rose Santana

Em julho de 2010, prédio apresentava rachaduras de até 6 cm

O engenheiro Edson Galina, da Defesa Civil de Taboão, falou à reportagem do Portal Taboanense, por telefone. “Nós só vamos liberar [o prédio] se tivermos o laudo, se alguém voltar a morar lá, será como se fosse ocupação. Até agora ninguém tem autorização para voltar”, disse.

Quanto as questões da reforma estarem mal acabadas, a CDHU comunicou que tudo será resolvido após a volta dos moradores, cada caso será estudado em particular. “As questões relacionadas aos acabamentos nos imóveis serão tratadas caso a caso após a reocupação dos apartamentos”, ressalta o CDHU.

Segundo a CDHU, o laudo foi enviado para a Defesa Civil na última quinta-feira, dia 9. “As obras de recuperações das fundações foram concluídas. Está sendo encaminhado à Defesa Civil um laudo técnico, atestando a estabilidade e segurança das edificações. A expectativa é de que a Defesa Civil emita o documento de desinterdição, liberando a ocupação dos imóveis até segunda-feira, dia 14”, informou por nota. 

Ainda de acordo com a moradora, o CDHU pediu que eles pressionassem a Defesa Civil para agilizar a desinterdição. Informação confirmada pelo engenheiro da Defesa Civil, Edson Galina. “Os moradores estão forçando a Defesa Civil a liberar, mas isso não vai adiantar nada. Estamos esperando o laudo da CDHU, sem isso eu não vou liberar”, falou.

Os moradores estão recebendo um auxílio aluguel no valor de R$ 400.