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CDHU e Defesa Civil afastam risco em prédio do Jacarandá

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Redação

13/04/2010 00:00
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Nesta segunda-feira, dia 12, as equipes da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo), Defesa Civil de Taboão da Serra e Instituto de Pesquisa Tecnológicas (IPT) estiveram no Bloco I do Conjunto Habitacional Parque Jacarandá realizando vistoria. O prédio apresenta rachaduras e os moradores estão assustados com a situação.

 CDHU do Jacarandá apresenta rachaduras de até 6 centímetros
 Para CDHU, rachaduras não comprometem estruturas em prédio do Jacarandá

De acordo com os moradores, a visita estava sendo esperada há quatro meses, quando começaram a aparecer as primeiras fissuras nas paredes do prédio. Com o passar dos meses as rachaduras aumentaram, hoje, algumas chegam a 6 centímetros.Os moradores afirmam que as rachaduras estão aumentando, mas segundo a Defesa Civil e o CDHU não há risco iminente de desabamento.

Foto: Ricardo Vaz | Divulgação

Defesa Civil do município conversa com moradora sobre as rachaduras

“Estamos monitorando, todas as vezes que fomos chamados estivemos aqui, neste momento não há risco, não será necessário interditar o prédio”, esclareceu o engenheiro Edson, da Defesa Civil.

A equipe do IPT vistoriou todos os apartamentos que apresenta rachaduras, o próximo passo será preparar um laudo, enviar ao CDHU e só depois disso começara a monitorar a área e decidir quais equipamentos utilizar, e afirmou que para verificar a instabilidade do prédio leva pelo menos um ano. Mas se durante esse período for constatado que os moradores correm algum risco, outras providencias serão tomadas.

De imediato, para solucionar parte do problema, a CDHU terá um prazo de 15 dias para “tirar o desconforto dos moradores”, como explica o engenheiro Edson. Ou seja, as obras de reparo nas rachaduras, mesmo que apenas esteticamente, devem ser iniciadas em breve. Se o laudo do IPT apontar problemas estruturais, a CDHU irá providenciar os reparos.

“Há um desconforto dos moradores, e se não for atrapalhar no trabalho do IPT, a CDHU terá 15 dias para começar as obras de reparo no prédio, um reparo definitivo. E vamos estar acompanhando, se nesse prazo as obras não forem iniciadas a Defesa Civil vai providenciar a interdição”, finalizou o engenheiro da prefeitura.

Foto: Ricardo Vaz | Divulgação

Reunião entre IPT, Defesa Civil e CDHU aconteceu nesta segunda-feira, no Jacarandá

Segundo a equipe de engenheiros da CDHU eles irão trabalhar para que esse prazo seja cumprido. Em nota a assessoria de imprensa da CDHU informou: “O IPT confirmou que as juntas de dilatação entre a estrutura do prédio e do corpo da escada, previstas no projeto, não comprometem a estrutura e a estabilidade do edifício. Engenheiros da Defesa Civil da cidade de Taboão da Serra acompanharam a vistoria, reiterando a posição do IPT.

Ainda segundo a nova nota oficial enviada pela CDHU, “o IPT fará o monitoramento da evolução das juntas e apresentará à CDHU até o fim do mês de abril relatório dos serviços necessários para esse acompanhamento”.  

 

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