Câmara Municipal não vota 14 projetos da pauta
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Em sessão agitada na Câmara Municipal de Taboão da Serra na noite dessa terça-feira, dia 6, vereadores aprovam indicações e requerimentos, inclusive os em precedentes, derrubam veto do Executivo e discutiram mudanças no estatuto da GCM. Dos 16 projetos em pautas, apenas dois foram votados.
A expectativa para votação dos projetos era grande, entre as propostas em pauta estavam a proibição da utilização de “paredões de som” em carros, a criação de um feriado municipal em comemoração ao Dia de Santa Terezinha, padroeira da cidade, a obrigatoriedade de prestação de contas do Conselho Tutelar, entre outros.
Foto: Divulgação
Câmara Municipal teve sessão tensa e longa nesta terça-feira, dia 6
A comunidade católica compareceu em peso, até mesmo Monsenhor Aguinaldo, do Santuário Santa Terezinha, foi acompanhar a votação, mas a decepção foi geral. A votação não aconteceu por causa do horário, não houve um pedido de prorrogação dos trabalhos em tempo hábil e não houve acordo para a votação restante da pauta, fazendo com que os projetos sejam encaminhados para a primeira sessão de 2012, em fevereiro.
Os vereadores só conseguiram votar dois vetos do prefeito. O primeiro, que vetava parte do projeto que cria o diploma do Mérito Cívico Jopec, do vereador Paulo Félix, foi rejeitado por unanimidade. O outro, que veta alguns artigos do projeto que implanta a gratificação na Defesa Civil, foi aprovado.
Na próxima quinta-feira, dia 8, às 10 h, haverá sessão extraordinária para votação da peça orçamentária 2012. Na terça-feira, dia 13, a Câmara Municipal vota, em segunda votação, o Orçamento e deve encerrar o ano legislativo.
Na primeira parte da sessão, uma polemica em relação a indicação 1784, de autoria do vereador Valdevan Noventa, que acabou sendo votada separada. Trata-se da construção de uma praça com uma estátua de Jesus Cristo no Jd. Oliveiras. O vereador Tales Franco votou contrário. “Sou contrário à construção da praça e não ao monumento. Esse é um voto irresponsável, pode-se criar mais um ponto de tráfico de drogas naquele local. Peço que votem contrário”, disse.
GCM
Sobre a questão da GCM, os vereadores se mostraram favoráveis a corporação. “Temos que ter a maior responsabilidade no trato dessa questão. O movimento esta crescendo, o prefeito deve receber a comissão e dizer sim, sim, não, não. É necessário transformar a questão das 160 horas em lei, porque palavras o vento leva”, falou Félix.