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Avenida Armando Andrade tem novo ponto de desabamento

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Redação

05/04/2011 00:00
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Uma das vias mais importantes de Taboão da Serra está com um novo ponto de interdição. A avenida Armando Andrade registrou o segundo ponto de desabamento em menos de três meses. O trecho que passa nas imediações da Sorana Sul e do supermercado Maxxi acabou sendo engolido pelo córrego Poá.
 
A chuva da madrugada de domingo, dia 3, foi forte o suficiente para o desmoronamento do trecho, que foi isolado pela prefeitura. Toda a calçada, a ciclovia e parte da pista foram parar dentro do córrego. O motorista que passa pelo local, que está mal iluminado, deve tomar cuidado ao transitar pelo trecho.

Foto: Eduardo Toledo

Trecho da avenida é ligação entre Centro e diversos bairros residenciais

 
No dia 22 de janeiro, uma forte tempestade destruiu parte da avenida Armando Andrade, na região do Jd. Monte Alegre. Até hoje a pista está interditada no sentido Centro, causando transtornos para os motoristas que precisam fazer um desvio passando pela prefeitura, o que causa congestionamentos no horário de pico.
 
Em fevereiro, a prefeitura informou que a avenida Armando Andrade ficaria interditada por cinco meses. De acordo com o secretário de Obras, Infraestrutura e Serviços Urbanos, Ricardo Rezende, “a execução da obra está prevista para ser concluída ainda no primeiro semestre de 2011, em cerca de um mês e meio devemos terminar o processo de licitação”, informou na época.

O secretário ainda havia dito que “esta obra de proteção às margens do córrego deverá ter uma durabilidade longa, em torno de 30 a 40 anos, os recursos são provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento-2, do Governo Federal e já está garantido junto à Caixa Econômica, falta só o processo de licitação”.

 
Moradores revoltados
 
A reportagem do Portal O Taboanense escutou cinco motoristas e diversos moradores da região central. Todos foram unânimes na reclamação da interdição da avenida. “É uma situação perigosa, a avenida pode ceder mais e se algum carro estiver passando na hora pode provocar um acidente fatal”, disse Rubens de Queiroz, 33 anos, advogado.
 
A moradora da rua Ernesto Capelari, Silvana Conceição de Lima, disse que utiliza a vai todos os dias para levar e buscar a filha na escola. “Ficamos com medo dessa situação, se esse trecho ceder mais um pouco, terá eu ser totalmente interditado e como fica a circulação entre o Centro e o Monte Alegre?”, questiona.
 
 

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