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Av. Armando Andrade volta a ter mão dupla

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Redação

04/09/2010 00:00
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A polêmica acabou. A av. Armando Andrade, no Centro, volta a ser mão dupla no trecho entre a av. Jovina de Carvalho Dáu e a rua Santa Luzia. A mudança feita em março pela Secretaria de Transporte e Mobilidade Urbana não agradou aos motoristas e comerciantes e gerou muita discussão. Segundo o secretário da pasta, Claudinei Pereira, a mudança foi desfeita após um estudo feito junto com a OHL e a CET.

A mudança no trecho da avenida passa a valer a partir deste domingo, dia 5. Os motoristas ganham mais uma opção para fugir do congestionamento que atrapalha o trânsito na entrada de Taboão da Serra, na avenida Francisco Morato. “Quando fizemos a mudança nós já tínhamos dito que ela poderia mudar, a avenida era usada como rota alternativa para motoristas de outras cidades, o que acabava criando um grande fluxo de automóveis na região”, disse Claudinei.

Foto: Eduardo Toledo

Av. Armando Andrade que volta a ter sentido em ambas as mãos

Segundo o secretário, a mudança na avenida Armando Andrade foi feita antes da inauguração do Rodoanel e do seu impacto no trânsito da região. Nos últimos três meses, o número de veículos que cruzam a cidade, a chamada frota flutuante, aumentou 78%.

Claudinei também disse que os estudos realizados junto com a OHL permitiram aumentar a fluidez na Régis Bittencourt. O tempo semafórico aumentou de 65 segundos para 96. “Esse tempo vai diminuir os congestionamentos na região central. Temos que pensar de uma outra forma, afinal de contas o número de veículos cruzando a cidade pulou para 4,5 milhões por mês”.

O cliente sumiu

Além  dos congestionamentos na entrada da cidade, a mudança de mão da avenida Armando Andrade também foi muito criticada por comerciantes da via. Segundo eles, o número de clientes caiu quase pela metade em alguns casos. “Muitas vezes a avenida parecia um deserto, uma cidade fantasma sem ninguém parando, bem diferente do que era antigamente”, disse o comerciante Mário Augusto.

Com a volta da mão dupla, os comerciantes comemoram e acreditam que as vendas possam voltar a ser como eram antigamente. “Espero que depois do feriado as coisas se normalizem, o aluguel aqui é muito caro e não tem como manter sem movimento e sem clientes”, disse Mario Augusto.

 

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