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Ação policial frustra encontro de 5 mil jovens no Shopping

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Redação

22/12/2013 00:00
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Um forte esquema de segurança organizado pelas Polícias Civil e Militar, além da Guarda Civil Municipal, frustrou a realização de um encontro que estava sendo organizado por adolescentes e jovens no Shopping Taboão. A página em uma rede social contabilizava mais de 5 mil participantes.

Esse tipo de evento duas vezes em São Paulo, uma no Shopping Itaquera e outra no Shopping Internacional de Guarulhos, em ambos casos, a brincadeira terminou com furtos, roubos e correria dentro dos shoppings. Desta vez a Polícia se antecipou, realizou um trabalho de inteligência e conseguiu identificar com antecedência os líderes do movimento.

Foto: Eduardo Toledo

Força Tática da PM participou da operação realizada nas imediações do Shopping

Na sexta-feira, dia 20, um dos jovens que organizava o encontro foi chamado pela justiça pra prestar esclarecimentos no Fórum. A página do evento, batizada de “Shopping Taboão Lotadão” foi retirada do ar também na sexta-feira. Mesmo com as ações preventivas, alguns jovens postaram mensagens dizendo que iriam realizar o encontro.

A Polícia Militar ocupou os pontos estratégicos bem antes do horário marcado para o encontro. Com o apoio da Força Tática e da Rocam, que fazia patrulhas nas ruas próximas ao Shopping, os policiais inibiram qualquer tipo de ação. “Nossa função é manter a ordem pública e estamos aqui para isso”, disse o capitão Carlos Novaes da 4ª Cia de Taboão da Serra.

Segundo o policial não houve nenhum tipo de ocorrência. “Alguns jovens vieram até o Shopping, mas viram que não teria nada e foram embora, mas continuamos aqui e estamos também monitorando as ações. Fizemos esse trabalho preventivo que inibiu que esse encontro acontecesse”. A PM realizou também uma blitz que parou dezenas de motos.

Dentro do Shopping, a segurança privada teve um aumento no número de homens, impedindo que os jovens se reunissem. “Acho que isso é um absurdo, a gente não tem sossego em lugar nenhum, essa gente fica inventando cada coisa. Sou totalmente contra, não podem colocar em risco a segurança da gente por esse tipo de brincadeira que nunca acaba bem”, disse Fernanda Maia, moradora do Pazzine.

Um dos jovens que iria participar do evento disse a reportagem que o encontro não seria para bagunçar. “A gente só quer um pouco de diversão, não ia ter bagunça. A gente não tem nenhum lazer, a gente tá largadado por aí, tem que inventar esses roles para animar”, justificou, pedindo para não ser identificado na matéria.

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