Sem projetos e debate, sessão da Câmara Municipal é “morna”
Os vereadores se mostraram abatidos com a prisão dos três colegas que aconteceu há cerca de 20 dias. O clima das últimas duas sessões foi morno, sem discussões ou debates acalorados, comuns antes do escândalo que estourou em Taboão da Serra. Mas, como a vida segue, os parlamentares se esforçaram para aprovar a pauta.
Foto: Divulgação
Vereador José Macário, presidente da Casa, durante sessão desta terça-feira
Destaque para o requerimento nº 129/2011 de autoria do vereador Olívio Nóbrega, que pede a construção de uma EMI na região do Pq. Pinheiros, nas imediações do Fórum. O vereador Natal apresentou o requerimento 144/2011, pede que seja realizado um estudo em uma área atrás do campo do Marabá Novo, rua Marcelino Correia de Melo, para a construção de um Centro Poliesportivo e uma Escola do SENAI.
As indicações são vários pedidos de tapa-buracos, retirada de entulhos e lixo, iluminação pública, mas a grande maioria das indicações diz respeito a recapeamento.
No início da sessão três munícipes usaram a Tribuna Popular por cinco minutos. Douglas Silva Gomes falou sobre a falta de informação sobre o programa Tarifa Social de água e esgoto para famílias com menor poder aquisitivo. Ele pediu a colaboração e atenção dos vereadores para orientar a população. “Os vereadores ouviram atentamente e com certeza vão se empenhar nessa questão”, respondeu o presidente da Casa, José Macário.
O segundo munícipe foi o senhor Carlos Vicente de Lima, ele cobrou em particular os vereadores Cido e Natal quanto a instalação de um semáforo na rua Ten. José Maria da Cunha, Jd. Trianon, de acordo com o Lima, há um grande fluxo de pessoas, principalmente crianças, nessa região e o risco de acidentes é grande. “Há mais de dois anos foi aprovado, mais ninguém faz nada, ninguém se interessa”, questionou.
“O pedido já foi feito por diversos vereadores, inclusive por esse que vos fala. Na verdade não sei o que acontece ultimamente esta sendo difícil atender as demandas dos vereadores, mas será relembrado”, disse Macário.
Amélia Alves questionou sobre a demora para conseguir realizar exames de alta complexidade na cidade, falta de equipamentos, aumento abusivo do IPTU e extinção dos cursos técnicos. “O que vocês fizeram para nos ajudar? Nada!”, [em relação aos cursos técnicos].
“Os vereadores e o movimento popular que existe na cidade estamos lutando pela mesma causa, pela ampliação do Hospital Geral de Pirajuçara (HGP)”, finalizou o presidente.