Justiça prorroga prisão temporária de acusados de fraude

A justiça de Taboão da Serra prorrogou por mais cinco dias a prisão temporária dos sete acusados de envolvimento no esquema que desviou pelo menos R$ 1,2 milhão dos cofres da prefeitura. O prazo da prisão, inclusive dos três vereadores, terminaria neste domingo. Segundo a Polícia Civil, com a prorrogação deverá ser possível terminar a análise de documentos e computadores apreendidos.

Com a prorrogação da prisão temporária, os acusados ficarão presos até terça-feira, uma vez que o pedido foi deferido pela justiça nesta sexta-feira, dia 6. No mesmo dia a Câmara Municipal de Taboão da Serra aprovou por unanimidade a abertura de uma CPI para investigar o esquema que fraudava os débitos da dívida ativa.

Após os depoimentos dos vereadores, o delegado Raul Godoy Neto disse que os três se declararam inocentes. “Em princípio os vereadores dizem que não têm participação alguma nesse esquema, mas, agora, fazendo o cruzamento com as provas documentais, é que vamos ver se chegamos a alguma conclusão”, disse em entrevista ao jornal O Globo.

Os vereadores Carlos Andrade, José Luis Elói, e Arnaldo da Imobiliária estão sendo acusados pela Polícia de peculato e formação de quadrilha. Os ex-funcionários da prefeitura, Celso Vasconcelos, e Turíbio Antônio de Castilho, ex-diretor do setor de cadastro do município, Bruno Bolfarini e Milton Andrade, irmão de Carlos, também continuam presos e são acusados dos mesmos crimes.

Segundo a polícia, outras três pessoas estão com a prisão temporária decretada, mas não foram presas e são consideradas fugitivas.