Passageiros reclamam de sujeira e baratas nos ônibus circulares

Os passageiros dos ônibus circulares de Taboão da Serra pagam caro para andar em pequenos percursos que ligam os bairros da cidade. A tarifa de R$ 2,75, uma das mais caras da Grande São Paulo, não significa qualidade no atendimento dos usuários, pelo contrário, é comum a sujeira e em diversos veículos, baratas infestam os corredores e bancos.

O que deveria ser uma viagem tranquila na verdade é uma grande aventura para quem depende do transporte público coletivo.  A sujeira, a falta de cobradores nos ônibus e os veículos em péssimas condições são o reflexo do descaso das empresas Pirajuçara e Fervima (que na verdade é uma só) com os taboanenses.

Foto: Rose Santana

Barata em um dos ônibus da viação Fervima: reclamação dos passageiros

Na última semana a reportagem do Portal O Taboanense embarcou em cinco ônibus de diversas linhas após denúncias de moradores. Muitos reclamavam que os veículos estavam infestados por baratas. Por e-mail, o morador Rodrigo Batista, do Jd. Clementino, contou que no último dia 11, um dos ônibus estava com um banco vomitado. O veículo seguiu viagem, sem ser limpo.

As reclamações contra as empresas que fazem as linhas circulares são de todos os tipos e causam revolta e indignação nos usuários. Além da longa espera nos pontos de ônibus, que pioram durante o final de semana, eles também se queixam da super lotação, principalmente em horários de pico, da falta de educação e de respeito de alguns motoristas.

“A situação é bem grave, outro dia estava sentada e as baratas andando pelo assoalho do ônibus, um horror. Essa situação é inaceitável”, disse Maria de Fátima, auxiliar de Recursos Humanos.  “Alguns ônibus estão caindo aos pedaços, parece que vai soltar as peças. É terrível!”, falou Carlos Silva, aposentado.

Ainda de acordo com os usuários, não adianta reclamar na empresa. “Na empresa ninguém sabe nada, é uma bagunça. Já tentei fazer reclamações várias vezes, mas não consigo”, relata Silva. A reportagem do Portal Taboanense tentou entrar contato, por diversas vezes, com a empresa viação Fervima, mas não encontrou o responsável.