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Moradores do Trianon aguardam por remoção de área de risco

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Redação

11/04/2011 00:00
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A Prefeitura de Taboão da Serra precisa remover mais de 60 famílias de uma área com alto risco que moram na rua Irati, Jd. Trianon em Taboão da Serra. Ali todas as casas que beiram o córrego Joaquim Cachoeira estão condenadas, de acordo com o secretário de Obras, Ricardo Rezende, as famílias estão em uma situação muito perigosa e devem deixar o local.

A prefeitura já esta preparando um estudo sócio ambiental das famílias para remanejá-las, e todas serão indenizadas, mas somente, pelas benfeitorias feitas no terreno, uma vez que se trata de área pública.

Foto: Rose Santana

Canalização aumento o leito do córrego, chegando próximo das casas

Segundo Rezende, existe uma Lei que obrigada a prefeitura a recolocar essas famílias. O trabalho técnico-social ainda não esta pronto, por isso a demora na remoção dos moradores. Com o estudo a prefeitura vai verificar a condição social, das casas e os riscos, após a avaliação dos três critérios, será feito a desocupação.

“Será feito um cronograma de desocupação que ira avaliar: fator de risco, precariedade da habitação e condição social, esses três fatores vão indicar por onde começar a desocupação”, disse Rezende.

Assim que o cronograma ficar pronto, o secretário acredita que em três ou quatro meses sera possível desocupar totalmente o local, para só então retomarem as obras de canalização do Córrego Joaquim Cachoeira, que desde janeiro estão paradas no trecho da rua Irati. Para realizar esse trabalho de remoção das 60 famílias, a secretaria de Obras prevê um gasto em torno de R$ 1, 5 milhão.

Os moradores questionam porque a prefeitura alargou o córrego do lado das residências, o córrego passou de quatro para dez metros de largura. De acordo com a secretária de Obras, a obra era necessária”. Não podemos deixar a água correr a vontade, ela tem que está dentro de um canal para não destruir tudo que vê pela frente e ter facilidade de ser limpo. Essa é uma situação de risco. Estamos aqui para solucionar o problema, queremos evitar uma tragédia” explicou Resende, em uma reunião com os moradores no início do ano.

Muitos moradores dizem que não vão deixar suas casas, fator que pode adiar a remoção das famílias. “Pra eu sair daqui tenho que ter uma casa, no mínimo igual a essa que tenho aqui. Não vou para o auxílio aluguel”, disse um dos moradores.

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